Vamos ser sinceros, 2021 não foi um ano fácil. Foram muitos os desafios a serem enfrentados e, diversas vezes, nossa resiliência e esperança foram testadas. Por isso, aproveite esse período de festas de final de ano para relaxar, recarregar as baterias e celebrar a vida com seus amigos e familiares sem preocupações.

Falando em final de ano, algo já é tradição: as metas de ano novo. Muitos de nós adoram fazer metas e planos para o ano novo que virá, desde começar um novo curso, emagrecer ou passar a ter uma alimentação mais saudável. Neste ínterim, também já é tradição desistir das metas ainda em janeiro por constatar que elas são muito difíceis de atingir.
Já aconteceu isso com você? Então, esse artigo será super útil!&nbsp;
O que é metodologia SMART
Para começar, você já parou para pensar porque é tão difícil atingir as metas de final de começo de ano? Reflita um pouco. Em um primeiro momento você pode pensar que a culpa é sua por não estar motivada(o) o suficiente e passar a se culpar por isso. Contudo, temos uma boa notícia: a explicação é um pouco mais prática e não envolve (apenas) motivação.&nbsp;
Pensando nisso, para que as pessoas consigam atingir as metas com mais facilidade, uma metodologia bastante simples foi criada, a metodologia S.M.A.R.T.&nbsp;
A palavra “smart” em inglês significa “esperto”, mas, nesse caso, também é uma sigla, na qual, cada letra significa uma característica que as suas metas precisam ter para que você consiga atingi-las. Essa metodologia, ou método, foi desenvolvida pelo americano Peter Drucker para empresas, mas também é bastante útil, tanto para a sua vida pessoal, quanto para a sua vida profissional.
Antes de entrar no método SMART é importante lembrar que o autoconhecimento e a reflexão são fundamentais antes de definir qualquer meta. Você precisa entender o contexto no qual você e a meta estão inseridos e as consequências dessa meta, assim como, se auto conhecer para analisar o quão importante essa meta é para você e se você quer atingir essa meta por vontade própria ou porque outras pessoas esperam isso de você. Mais adiante, citaremos uma meta que muitas pessoas almejam mas que, na maioria das vezes, é resultado de uma pressão da sociedade.
Ressalva feita, vamos às dicas práticas. Para que uma meta possa ser atingida ela deve ser:
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Específica (specific): você precisa ter muita clareza qual meta você quer atingir. Quanto mais específica for a meta, mais fácil será para você definir um passo a passo para atingi-la. Afinal, como você vai saber o caminho que deve seguir, se você nem sabe onde quer chegar?</li>
</ul>
Por exemplo: uma meta como “comer mais saudável em 2022” não é nada específica e é bastante ampla para uma meta. Por outro lado, se a sua meta for “comer duas verduras em cada refeição” ou “não ingerir refrigerante” já é muito mais específico e, portanto, fácil de atingir.
Sendo assim, quando estiver fazendo as suas metas, seja específica(o) e fuja de metas muito amplas ou vagas.
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Mensurável (Mensurable): para saber se você atingiu a meta, quanto tempo falta ou se você precisa mudar a sua estratégia de ação, é fundamental saber como você vai medir a sua meta.&nbsp;</li>
</ul>
No exemplo acima, se a sua meta for comer duas verduras em cada refeição, você saberá claramente quando não conseguiu atingir o seu objetivo. Além disso, você conseguirá se planejar melhor para conseguir atingir essa meta.
Outra meta facilmente mensurável e que as pessoas fazem é “perder peso” ( exemplo de meta que, muitas vezes, outras pessoas nos impõe, como falamos anteriormente), pois você consegue medir facilmente em uma balança se a sua meta foi atingida ou não.
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Atingível (Attainable): parece um pouco óbvio mas, muitas vezes, movidos pela empolgação, por influência de outras pessoas ou simplesmente por falta de bom-senso e de reflexão, nos colocamos metas que são inatingíveis ou muito difíceis de serem atingidas. Também é comum nos colocarmos metas que dependem muito de fatores externos que estão fora do nosso controle.</li>
</ul>
Por exemplo: perder 10kg em 1 mês é um tipo de meta que, se não é atingível, pelo menos, é muito difícil de atingir e causa muitos prejuízos à saúde da maioria das pessoas.
Uma outra meta que podemos citar para exemplificar é “receber uma promoção no trabalho em 1 ano”, pois essa meta depende de outros fatores e pessoas além do seu desempenho, a não ser que, o seu chefe ou a pessoa que te promoveria, coloque claramente todos os pontos que você deve atingir para receber a promoção. Neste caso, a meta seria atingível, mensurável, específica e realista, nossa próxima letra do método SMART.
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Realista ou relevante (relevant): Uma meta SMART deve ser realista no sentido de que pode ser alcançada de forma realista, dados os recursos e tempo disponíveis. Uma meta SMART é provavelmente realista se você acredita que pode ser alcançada. Pergunte a si mesma(o) se a meta é realista e acessível, alcançável (considerando o tempo e recursos) e se você é capaz de se comprometer em alcançar a meta.</li>
</ul>
Nesta etapa a auto reflexão e a sinceridade consigo são fundamentais. Pode ser que, ao refletir, você perceba que essa meta não é realista ou que não vale a pena despender tempo e recursos para atingi-la. Quanto menos realista é a meta, maiores as chances de você se sentir desmotivada(o) no meio do caminho ou se frustrar por não conseguir chegar onde você quer.
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Temporal (time): por fim, a sua meta deve ter um prazo para ser atingida com uma data de início e uma data de término. Afinal, não faz sentido você colocar para si uma meta que não tem um prazo para ser atingida ou que “é para a vida toda”. Além disso, se a meta não for limitada pelo tempo, não haverá senso de urgência e, portanto, você terá menos motivação para atingi-la.</li>
</ul>
Voltando ao nosso exemplo da promoção. É importante você pensar e delimitar qual será o prazo para que essa promoção seja efetivada. Assim, você saberá se precisa mudar a sua estratégia (caso, conclua que a meta não será atingida no prazo estabelecido), mudar de meta, desistir ou aumentar o prazo.&nbsp;
A metodologia SMART é um método bastante útil e simples para que você atinja as suas metas e não se frustre no meio do caminho. Objetivos vagos como “ser saudável” são quase impossíveis de serem atingidos e geram mais frustração, desmotivação e, em última instância, ansiedade.
Por isso, no momento de definir suas metas, esteja tranquila(o)e reflita o quão importante esse objetivo é para você, qual a sua motivação, como você vai lidar não conseguir atingi-lo e, novamente falando de autoconhecimento, se você busca essa meta porque quer ou se é para agradar outras pessoas. Já falamos aqui no blog, o autoconhecimento é fundamental!
Esperamos que esse texto seja útil para você. Feliz Ano Novo!

Como não desistir das suas metas: conheça a metodologia SMART

Como desenvolver a resiliência nos filhos? Um psicólogo explica

Vamos começar esse artigo pedindo que você imagine uma situação. Você precisa entregar um trabalho importante para a sua chefe, mas não está conseguindo terminar porque surgiram outras demandas importantes na frente. Para piorar, você não está conseguindo se concentrar porque os seus filhos começaram a brigar perto de você. Afinal, essa é a vida em home office.

O tempo está passando, o prazo vai se esgotar e você está sob muita pressão.
Você provavelmente já passou por essa situação, não é mesmo?
Hoje em dia, por conta do nosso cotidiano cada vez mais agitado e repleto de atividades, sobretudo, nas grandes cidades, é comum estarmos sobrecarregados, estressados e ansiosos. Trânsito, levar os filhos para a escola, academia, trabalho&#8230; Sempre há algo para fazer, algum compromisso importante ou uma preocupação com algum evento importante futuro. O resultado: estresse.
A <a href="https://www.ufmg.br/prae/setor-de-acolhimento/atuacao-do-campo-psicopedagogico/saude-mental/estresse/" rel="noopener" style="color: #707372;">Organização Mundial da Saúde</a> já considera o estresse uma epidemia global, atingindo 90% das pessoas em todos os países e classes sociais.
Mas o que é o estresse? Existe um lado positivo no estresse? O Blog da Amparo Saúde responderá essas e outras perguntas.&nbsp;
O que é o estresse
O estresse é uma <a href="https://bvsms.saude.gov.br/estresse/" rel="noopener" style="color: #707372;">reação física e mental</a> natural do corpo humano que, assim como a ansiedade, em pequenas quantidades pode ser benéfico para a nossa vida. O estresse é importante, pois é uma resposta do nosso organismo a situações extremas e de urgência, nas quais precisamos escolher se vamos “lutar ou fugir”.
Essa escolha que o nosso cérebro faz em milésimos de segundos pode ser a diferença entre viver ou morrer e foi fundamental para a evolução do ser humano. O órgão literalmente prepara o nosso corpo para a ação!
Porém, quando o estresse é contínuo pode indicar um quadro de estresse crônico que é muito prejudicial para a saúde, causando e agravando diversas doenças.
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O que causa o estresse
O estresse é causado pelo nosso sistema nervoso central que, ao avaliar uma situação, produz a resposta “lutar ou fugir” para nos proteger de alguma situação de risco iminente.&nbsp;
O mecanismo é bastante simples: no cérebro, o hipotálamo ordena que as glândulas suprarrenais, inundam o nosso organismo com os hormônios do estresse, adrenalina e cortisol. Estes hormônios aceleram os batimentos cardíacos, dilatam as pupilas e enviam sangue para as áreas do corpo que mais precisamos durante uma emergência como músculos, coração, cérebro e outros órgãos.
É um mecanismo perfeito! Após o perigo passar, aos poucos, o hipotálamo ordena que os sistemas voltem ao normal e os níveis de hormônios que estavam elevados se estabilizam.
Contudo, segundo a <a href="https://www.abmt.org.br/noticias/entenda-diferencas-entre-burnout-estresse-e-depressao/" rel="noopener" style="color: #707372;">Associação Brasileira de Medicina do Trabalho</a>, o problema acontece quando o cortisol em níveis elevados permanece no organismo causando inflamações em diferentes órgãos e sistemas, como o <a href="https://www.portal.cardiol.br/post/entenda-como-o-estresse-prejudica-o-cora%C3%A7%C3%A3o" rel="noopener" style="color: #707372;">coração</a> e o sistema cardiovascular.<a href="https://www.abmt.org.br/noticias/entenda-diferencas-entre-burnout-estresse-e-depressao/" style="color: #707372;"></a>
É como se o nosso corpo estivesse o tempo todo sobrecarregado esperando um perigo iminente que não acontece. Isso é demais para o organismo conseguir suportar e passa a prejudicar a nossa saúde.
Quais os sinais de alerta e sintomas do estresse crônico
De acordo com a <a href="https://www.apa.org/topics/stress/chronic" rel="noopener" style="color: #707372;">Associação Americana de Psicologia</a>, o estresse crônico afeta o nosso bem-estar físico e mental e pode causar sintomas como:
<ul>
<li aria-level="1"><a href="/blog/ansiedade-generalizada" rel="noopener" style="color: #707372;">Ansiedade</a></li>
<li aria-level="1">Insônia</li>
<li aria-level="1">Pressão alta</li>
<li aria-level="1">Dores musculares</li>
<li aria-level="1">Irritabilidade</li>
</ul>
Além disso, ainda segundo a entidade, por conta do estresse crônico a pessoa está mais sujeita a desenvolver problemas cardíacos, <a href="https://abeso.org.br/estresse-e-obesidade-em-circulo-vicioso/" rel="noopener" style="color: #707372;">obesidade</a> e depressão.&nbsp;
Leia também:&nbsp;<a href="https://blog.saude-amparo.com.br/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372;">Consulta por Telemedicina é mais &#8220;fria&#8221;? Confira mitos e verdades sobre essa nova modalidade de saúde.&nbsp;</a>
Como sei que estou com estresse crônico?
Agora que você já sabe o que é o estresse crônico e como ele é prejudicial para a saúde como um todo, você deve estar se perguntando como diferenciar o estresse normal ou agudo do estresse patológico.
A resposta está na frequência, no tempo de duração dos sintomas e no contexto. Se você passou por uma situação estressante, como um acidente ou um assalto, e após o evento os sintomas desapareceram, provavelmente é um estresse normal e esperado.
Por outro lado, se o evento estressante passou &#8211; ou mesmo, não ocorreu &#8211; e você ainda sente os sintomas por horas, dias ou semanas, pode ser um estresse crônico.&nbsp;&nbsp;
A chave para diferenciar os dois está na continuidade dos sintomas.
Como diminuir o estresse
O estresse crônico é complexo, por isso, existem diversas ações que podem ser feitas para amenizar o problema. Os especialistas em saúde mental concordam que é preciso uma abordagem multifatorial para combater o estresse. Por isso, vamos a algumas orientações que fazem a diferença:
<ul>
<li aria-level="1">Faça atividades físicas: segundo <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30203315/" rel="noopener" style="color: #707372;">estudo de 2018</a>, estudos com animais descobriram que o exercício pode reduzir o comprometimento da memória em indivíduos com estresse, embora estudos em humanos sejam necessários para confirmar isso.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Reduza a ingestão de álcool, drogas e cafeína: essas <a href="/blog/alcool-pandemia" rel="noopener" style="color: #707372;">substâncias </a>não ajudam a prevenir o <a href="https://www.scielo.br/j/reben/a/JKpPWD3Dps35LRNHfyw4cvP/?lang=pt" rel="noopener" style="color: #707372;">estresse e podem piorá-lo</a>, pois, em excesso, desregulam nosso organismo. A cafeína, por exemplo, é prejudicial para quadros de ansiedade, enquanto o álcool, piora o sono e a liberação de alguns hormônios.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Cuide da sua alimentação: uma <a href="/blog/dieta-anti-inflamat%C3%B3ria" rel="noopener" style="color: #707372;">dieta saudável </a>e balanceada contendo muitas frutas e vegetais pode ajudar a manter o sistema imunológico em momentos de estresse. Muitas vezes, esquecemos</li>
<li aria-level="1">Gerencie suas prioridades: concentre sua atenção e energia em atividades que realmente são importantes. Assim, você conseguirá remanejar o seu tempo e não ficará sobrecarregada(o).</li>
<li aria-level="1">Gerencie o seu tempo: tenha uma agenda ou qualquer outra ferramenta que ajude a gerenciar o seu tempo e atividades.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Respiração e relaxamento: <a href="/blog/como-meditar" rel="noopener" style="color: #707372;">meditação</a>, massagem e ioga podem ajudar. As técnicas de respiração e relaxamento podem diminuir a frequência cardíaca e promover o relaxamento. A respiração profunda também é uma parte central da meditação da atenção plena.</li>
<li aria-level="1">Converse com alguém: compartilhar sentimentos e preocupações com a família, amigos e colegas de trabalho pode te ajudar, pois reduz o sentimento de isolamento. Além disso, soluções inesperadas para gerenciar o seu estresse podem surgir de outras pessoas.</li>
<li aria-level="1">Reconheça os sinais: autoconhecimento é fundamental para a nossa saúde mental e ajuda a prevenir e amenizar o estresse crônico, pois, por meio dele, conseguimos identificar aquilo que nos faz bem e as situações que podem ser gatilho para o problema.
Um instrumento bastante útil para reconhecer as nossas emoções e praticar auto conhecimento é o Diário de Emoções. Com ele, você conseguirá analisar aquilo que te faz mal e possíveis gatilhos que desencadeiem o estresse. <a href="https://conteudo.saude-amparo.com.br/diariodeemocoes" rel="noopener">Clique aqui </a>para baixar gratuitamente o Diário de Emoções que preparamos para você.</li>
</ul>
Pra você saúde mental e psicólogas(os) ainda são um tabu?
Vamos mudar isso! Caso você esteja sentindo algo ou precise conversar com alguém, fale com a Amparo Saúde! Temos um time de especialistas em saúde mental prontos para te acolher, ouvir e te ajudar a ter mais saúde mental e qualidade de vida. Nossas(os) psicólogas(os) e médicas(os) de família atendem via telemedicina com total sigilo no conforto e segurança da sua casa.
A Amparo Saúde está ao seu lado!
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Não vá embora! A informação é a nossa maior arma contra o vírus! Confira os artigos que separamos especialmente para você.
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O que é estresse? Entenda os sinais de alerta que o seu corpo está te enviando

Um fenômeno que acontece com frequência com grandes tabus da sociedade, é a crença de que falar sobre esse assunto pode aumentar a sua incidência de algum modo. O suicídio é um desses tabus e, talvez, um dos temais mais sensíveis de serem tratados.

Entretanto, como veremos mais para frente, os especialistas recomendam exatamente o contrário: quanto mais falamos sobre suicídio, maior a chance de encontrarmos soluções e meios de prevenir o problema.&nbsp;
Então, vamos falar abertamente sobre esse assunto?
Antes de começar, caso você esteja com pensamentos suicidas e queira conversar com alguém, fale com o Centro de Valorização da Vida ligando 188. Se preferir, acesse o site da organização <a href="https://www.cvv.org.br/" style="color: #707372;">https://www.cvv.org.br/</a>.
Importante: esse artigo pode ser gatilho para algumas pessoas.&nbsp;
De onde vem o Setembro Amarelo?
Desde 2003 o dia 10 de setembro é marcado como o dia de conscientização para prevenção do suicídio, com ações sendo feitas em muitos países. No Brasil, desde 2015, setembro é o mês para falarmos sobre esse tema sensível com ações em nível nacional, sendo que, nos últimos anos, a <a href="https://www.instagram.com/p/CTz0OovMDk4/?utm_source=ig_web_copy_link" rel="noopener" style="color: #707372;">Campanha do Setembro Amarelo</a> vem ganhando ampla atenção nos meios de comunicação e aderência da população.
A origem do Setembro Amarelo não está bem clara, mas algumas fontes informam que essa campanha teve início nos Estados Unidos em 1994 por conta o suicídio do jovem Mike Emme. No dia do seu velório, os pais do jovem distribuíram fitas amarelas com a frase “se você precisar, peça ajuda” e isso foi o começo do movimento.
A <a href="https://www.paho.org/pt/topicos/suicidio" rel="noopener" style="color: #707372;">Organização Panamericana de Saúde </a>estima que todos os anos 800 mil pessoas tiram a própria vida, sendo a segunda principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos em 2016. Por isso, o suicídio é considerado um problema de saúde pública que afeta todos os países e culturas do mundo e gera um sentimento de culpa e incredulidade em famílias e comunidades. <a href="https://www.paho.org/pt/topicos/suicidio" style="color: #707372;"></a>
Segundo o Centro de Valorização da Vida, pensar na morte faz parte da vida e não necessariamente significa que estamos pensando em suicídio. A morte é uma das poucas certezas que temos na vida e o fim inevitável para alguns ou um rito de passagem para outros.&nbsp;
Leia também: <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372; text-decoration: none;">Consulta por Telemedicina é mais &#8220;fria&#8221;? Confira mitos e verdades sobre essa nova modalidade de saúde.&nbsp;</a>
Para a psicóloga da Amparo Saúde Nathalia de Souza Machado dos Reis &#8220;&#8221;A morte é uma condição inerente ao ser vivo, mas no suicídio o desejo de interromper a vida pode estar relacionado à necessidade de suprimir um sofrimento agudo, no qual há perda de sentido em diversos aspectos da vida. Trata-se, portanto, de um fenômeno complexo que abarca aspectos de ordem pessoal e social, necessitando de escuta qualificada e acolhimento profissional.&#8221;
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Mitos sobre suicídio que só pioram o problema
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existem alguns <a href="https://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/myths.pdf);" rel="noopener" style="color: #707372;">mitos sobre suicídio</a> que geram estigma e contribuem para que as pessoas se sintam envergonhadas e, em último caso, não procurem ajuda. Vamos falar sobre alguns deles:
<ul>
<li aria-level="1">Uma vez suicida, sempre suicida: uma pessoa que teve pensamentos suicidas ou tentou se matar, não necessariamente tentará novamente ou terá esses pensamentos recorrentemente.&nbsp;</li>
</ul>
Esse mito é muito danoso, pois intrinsecamente passa a ideia de que não há muito o que fazer para ajudar essa pessoa. Isso é um mito! Sempre há o que fazer.
Além disso, coloca um estigma que a pessoa precisará lidar pelo resto da vida.
<ul>
<li aria-level="1">Falar abertamente sobre o tema pode incentivar o suicídio: ao contrário, quando falamos sobre o assunto, uma pessoa que esteja com pensamentos suicidas pode se sentir à vontade para se expressar e, assim, conseguimos ajudá-la mostrando outras alternativas.&nbsp;</li>
</ul>
Precisamos, sim, falar sobre suicídio.
<ul>
<li aria-level="1">Somente pessoas com transtornos mentais se matam: os motivos e as causas para o suicídio são muito complexos, sendo os transtornos mentais&nbsp; uma porcentagem das causas.</li>
<li aria-level="1">Uma pessoa que tentou se matar não tentará de novo: na verdade, os dias seguintes à tentativa de suicídio são os mais críticos, pois a pessoa pode tentar o ato novamente.</li>
</ul>
Tentativas de suicídio anteriores são o fator de risco mais importante para o suicídio.&nbsp;
<ul>
<li aria-level="1">A maioria dos suicídios acontecem sem aviso prévio: esse é um dos maiores mitos a serem combatidos. A maioria das pessoas que cometeram suicídio deram sinais de alerta de que precisavam de ajuda e isso tem a ver com o próximo mito. </li>
<li aria-level="1">“Quem vai se matar, não sai anunciando”: quando falamos sobre prevenção ao suicídio é exatamente o contrário. Quem está pensando em se matar, pode chegar a verbalizar a sua intenção.&nbsp;</li>
</ul>
Ao contrário do que diz o ditado popular, “cão que ladra, morde”. Ou seja, a pessoa que fala abertamente que tem pensamentos suicidas pode, sim, cometer o ato.&nbsp;
A seguir listamos outros sinais de alerta para você ficar atenta(o).
Sinais de alerta para o suicídio
<ul>
<li aria-level="1">Sinais verbais: como dissemos acima, algumas frases podem indicar um comportamento suicida. Preste atenção e leve a sério frases como “vou acabar com tudo”,&nbsp; “quero sumir” ou “não aguento mais”.</li>
<li aria-level="1">Sinais comportamentais: isolamento social, excesso ou falta de sono; excesso ou falta de apetite; excesso ou falta de libido, agressividade e desinteresse por atividades que gostava de fazer.</li>
<li aria-level="1">Depressão: a depressão é uma doença que está relacionada ao maior risco de suicídio. Por isso, conhece alguém que esteja sofrendo de depressão? Fique ao lado dessa pessoa ouvindo-a e identificando algum dos sinais acima.</li>
</ul>
Por fim, caso você suspeite que uma pessoa esteja pensando em se matar, é fundamental não deixá-la sozinha, minimizar os riscos potenciais como o acesso às armas de fogo e conversar com ela. Às vezes, essa pessoa só quer ser ouvida.
Além disso, procure ajuda profissional de um médico ou psicólogo.&nbsp;
Dica da Amparo Saúde: Autoconhecimento é fundamental para a nossa saúde mental, mas&nbsp; muitas vezes, temos dificuldade em entender o que estamos sentindo.
Um instrumento bastante útil para reconhecer as nossas emoções e praticar auto conhecimento é o Diário de Emoções. Com ele, você conseguirá analisar aquilo que te faz mal para ter mais qualidade de vida e saúde mental. <a href="https://conteudo.saude-amparo.com.br/diariodeemocoes" rel="noopener">Clique aqui </a>para baixar gratuitamente o Diário de Emoções que preparamos para você.
Pra você saúde mental e psicólogas(os) ainda são um tabu?
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A Amparo Saúde está ao seu lado!
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{% icon icon_set=&#8221;fontawesome-5.14.0&#8243; name=&#8221;Alternate Sign In&#8221; style=&#8221;SOLID&#8221; height=&#8221;16&#8243; purpose=&#8221;decorative&#8221; title=&#8221;Alternate Sign In icon&#8221; %} Infarto: entenda os sinais que seu corpo dá antes de um ataque cardíaco. <a href="/blog/sinais-infarto" rel="noopener" style="color: #707372;">Clique aqui.</a>
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{% icon icon_set=&#8221;fontawesome-5.14.0&#8243; name=&#8221;Alternate Sign In&#8221; style=&#8221;SOLID&#8221; height=&#8221;16&#8243; purpose=&#8221;decorative&#8221; title=&#8221;Alternate Sign In icon&#8221; %} AIDS/HIV: O que é PrEP e porque ela salva milhares de vidas. <a href="/blog/aids" rel="noopener" style="color: #707372;">Clique aqui.</a>
Site oficial Amparo Saúde: <a href="https://amparosaude.com.br/">https://amparosaude.com.br/</a>&nbsp;
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Setembro Amarelo e suicídio: 6 mitos que só aumentam o tabu

Hoje teremos uma conversa franca e necessária sobre saúde mental e trabalho, tema extremamente atual devido às mudanças que aconteceram nos últimos 2 anos no mercado de trabalho. Mudanças estas que ganharam velocidade com a pandemia da Covid-19.

Para começar, uma reflexão: você sente que está sempre ocupada(o) com trabalho, estudos, cursos, atividade física, rotina de skincare e outras atividades?
Se a sua resposta foi afirmativa, saiba que não está só. É possível que você tenha entrado em uma dinâmica de hiper produtividade ou produtividade tóxica, com um desejo exacerbado de produzir cada vez mais. Muitas pessoas durante a pandemia entraram em uma espiral de hiperprodução, auto cobrança por resultados e passaram a acumular tarefas mesmo quando já estão com a agenda cheia.&nbsp;
Existem razões psicológicas para esse fenômeno, como a psicóloga Amparo Saúde bem pontuou no artigo “O que é produtividade tóxica? Entenda como trabalhar demais pode prejudicar a sua saúde mental” (caso você não tenha lido, <a href="/blog/produtividade-t%C3%B3xica" rel="noopener" style="color: #666666;">clique aqui</a>). 
Porém, como Gerente de Pessoas e Cultura, gostaria de falar um pouco sobre esse fenômeno no contexto de uma empresa e as razões para ele estar acontecendo.
Com o trabalho remoto as pessoas ficaram, em teoria, com mais tempo disponível, pois não precisam mais gastar tempo se deslocando para o local de trabalho, se deslocando para restaurantes no horário de almoço, esperando o elevador, etc. 
No começo da pandemia, isso gerou um sentimento geral de euforia, bem-estar e “super potência”. Afinal, podíamos finalmente nos dedicar àquelas atividades que sempre quisemos e hobbies, como plantar uma horta ou fazer algum esporte. Lembra quando tínhamos praticamente um cronograma de lives? Live de exercícios, live de meditação, live do cantor preferido, dentre tantas outras?
Entretanto, não foi isso que aconteceu. Era impossível ignorar o que estava ocorrendo à nossa volta. No fim das contas, estávamos em casa por conta de uma pandemia que estava gerando mortes, desemprego e demissões. Por isso, com medo de perdermos o emprego, quisemos nos mostrar imprescindíveis no nosso trabalho e passamos a trabalhar cada vez mais.
O resultado? Trabalho, trabalho e mais trabalho, reuniões em horários cada vez mais inoportunos e o sentimento constante de “preciso fazer mais”. As próprias empresas, muitas vezes, por conta de reduções nos quadros de funcionários, incentivaram esse fenômeno ou não se deram conta dele a tempo, no meio do turbilhão de problemas que estavam acontecendo.
Como Gerente de Pessoas e Cultura, eu sei que, com o tempo, essa produtividade que parece positiva para olhos desatentos, causa mais prejuízos do que benefícios, pois colaboradores infelizes e doentes não produzem, não têm ideias, não colaboraram e, em último instância, não ajudam um negócio a prosperar. Nunca nos esqueçamos que empresas são feitas por pessoas! De nada adiantam colaboradores infelizes!
Aproveito para lembrar também que, caso você sinta que o seu trabalho esteja te causando prejuízos na sua saúde física e mental, procure um profissional de saúde e fale com alguém de confiança da sua empresa. Não tenha vergonha. Quebre esse tabu!&nbsp;
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Agora que entendemos as razões para a produtividade tóxica e as suas consequências, trago boas notícias. Existem ações que podem ser feitas pelos gestores e Áreas de Pessoas para amenizar ou até mesmo eliminar esse problema. Vamos a elas.
Em primeiro lugar preciso falar com você, Gestor. Estabeleça corretamente quais são as prioridades da sua equipe e empresa para que os seus colaboradores não fiquem sobrecarregados. É sua responsabilidade analisar as demandas para priorizá-las e atribuí-las às pessoas adequadas. Além disso, não incentive essa atmosfera de hiperprodução enviando e-mails em horários inadequados e marcando reuniões fora do horário de trabalho. Horários livres na agenda (realmente livres, ok?) são fundamentais para a saúde mental.
Outra dica é falar com os seus colaboradores abertamente. Seja transparente e faça feedbacks periódicos. Mostre para cada pessoa da sua equipe o quão importante ela é e deixe-a segura com a sua própria capacidade. Se o colaborador estiver inseguro com o próprio emprego, é provável que ele passe a trabalhar cada vez mais para demonstrar o seu valor. Como mostram alguns estudiosos, a motivação é individual e cabe a cada pessoa se motivar, porém, para que isso aconteça o ambiente também deve ser motivador.
Se você é colaborador, também tenho algumas dicas. Em primeiro lugar você deve analisar se a sua saúde está sendo prejudicada por conta do excesso de produtividade. Após isso, reflita sinceramente quais os reais motivos para sua hiperprodução: Você está se sentindo inseguro? Sua autoestima está saudável? Você se sente ameaçado? E a reflexão mais difícil de todas: Qual o espaço que o trabalho ocupa na sua vida? Caso ocupe muito espaço e seja a sua principal motivação na vida, talvez seja hora de repensar.
Como sei que todo mundo gosta de dicas práticas, vamos a algumas delas:
<ul>
<li aria-level="1">Não dispense feriados, folgas e finais de semana: esses momentos são importantes para você recarregar as baterias</li>
<li aria-level="1">Tenha horários rígidos para trabalhar e não responda e-mails ou mensagens fora desse horário.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Aprenda a dizer ‘não’: eu sei que é difícil no começo mas depois é libertador.</li>
<li aria-level="1">Reorganize a sua agenda: pode ser que você esteja trabalhando demais porque seus horários estão mal organizados</li>
<li aria-level="1">Estabeleça as suas prioridades: será que essa tarefa é realmente tão importante e urgente assim? Você vai se surpreender como, muitas vezes, o que parece urgente não é.</li>
<li aria-level="1">Descubra o que te faz bem: tenha hobbies e prazeres fora do ambiente de trabalho. Autoconhecimento é fundamental para a nossa saúde mental, mas&nbsp; muitas vezes, temos dificuldade em entender o que estamos sentindo.
Um instrumento bastante útil para reconhecer as nossas emoções e praticar auto conhecimento é o Diário de Emoções. Com ele, você conseguirá analisar aquilo que te faz mal para ter mais qualidade de vida e saúde mental. <a href="https://conteudo.saude-amparo.com.br/diariodeemocoes" rel="noopener" style="color: #ff7f32;">Clique aqui </a>para baixar gratuitamente o Diário de Emoções que preparamos para você.
</li>
</ul>
Por fim, é importante que entendamos que, por mais que o trabalho seja prazeroso e a sensação de ser útil é muito benéfica até para a nossa autoestima, ele é apenas uma fração do que somos e não deve ocupar toda a nossa vida.&nbsp;
Eu sei que o ambiente atual de pandemia, desemprego e perdas pode gerar sentimentos que nos levem à produtividade tóxica. Por isso, é fundamental, do ponto de vista do colaborador, o autoconhecimento e a autopercepção para entender quando o trabalho está nos fazendo mal. Do ponto de vista das empresas e gestores, é importantíssimo cuidar da saúde física e mental dos colaboradores, fazendo com que o ambiente de trabalho seja saudável e propício para o desenvolvimento de todos.
Cuidar da saúde mental para ter uma sociedade e empresas mais felizes é possível e necessário.
Espero ter ajudado.
Se interessou pelo tema? Como complemento para esse artigo recomendo o livro “Sociedade do Cansaço” do filósofo coreano Byung-Chul Han. Vale muito a pena.

Produtividade tóxica: você está trabalhando demais na pandemia?

A depressão está cada vez mais presente na nossa sociedade, sendo para alguns considerada um problema de saúde pública que atinge pessoas de todas as idades.

Segundo dados do <a href="https://www.cdc.gov/nchs/products/databriefs/db303.htm" rel="noopener" style="color: #707372;">Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos </a>estima-se que 8,1% dos adultos americanos com 20 anos ou mais tiveram períodos de depressão entre 2013 e 2016. No Brasil, segundo país com mais pessoas deprimidas nas Américas, a doença também é bastante comum, atingindo 5,8% das pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. &nbsp;,&nbsp;
Assim como outros transtornos do humor ou doenças de saúde mental, a depressão está envolta em estigmas e tabus que impedem, muitas vezes, as pessoas de procurarem ajuda especializada. Frases como “isso é frescura!”, “isso é falta de força de vontade” ou “no meu tempo, depressão não existia” aumentam ainda mais o sofrimento psíquico de quem tem depressão.
Nós da Amparo Saúde sempre reiteramos que a melhor maneira de acabar com um tabu é falando sobre ele. Por isso, nesse artigo falaremos sobre as causas, sintomas, a diferença entre depressão e tristeza, depressão pós-parto e formas de ajudar alguém que sofre de depressão.
O que é depressão
Segundo o <a href="https://www.nimh.nih.gov/health/topics/depression" rel="noopener" style="color: #707372;">Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos</a>, a depressão é classificada como um transtorno de humor comum, mas sério, que afeta a forma como você sente, pensa e lida com as suas atividades diárias.&nbsp;
A depressão gera grande sofrimento, prejudicando a vida social, trabalho e relacionamentos interpessoais. Hoje, as causas da doença estão sendo estudadas mas, tudo indica que seja uma <a href="https://www.paho.org/pt/topicos/depressao" rel="noopener" style="font-weight: bold; color: #707372;">combinação de fatores</a> genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos&nbsp;
Existem dois tipos principais de depressão classificados de acordo com a gravidade e persistência dos sintomas.
<ul style="text-align: justify;">
<li aria-level="1">Transtorno depressivo maior: forma mais grave de depressão que dura no mínimo 2 semanas e é caracterizado por sentimentos contínuos (na maior parte do dia) de tristeza, desânimo, melancolia e perda de interesse nas atividades cotidianas.</li>
<li aria-level="1">Transtorno depressivo persistente: também chamada de distimia é a forma mais branda da depressão, porém, é crônica e também precisa de tratamento.&nbsp;</li>
</ul>
Por ter sintomas mais brandos, o TDP pode ficar anos sem ser diagnosticado e causar prejuízos na qualidade de vida da pessoa sem ela perceber. Muitas vezes, a própria pessoa acha que esse sentimento contínuo de desesperança é parte da personalidade dela e não procura ajuda.&nbsp;
Mas como diferenciar a depressão clínica de episódios de tristeza e melancolia que são normais durante a vida? Existem algumas diferenças fundamentais.
Depressão ou tristeza?
Episódios de tristeza e melancolia são parte da vida e respostas emocionais aos acontecimentos do cotidiano, como a perda de um ente querido ou do trabalho.
<a href="/blog/como-lidar-com-o-luto" rel="noopener" style="color: #707372;"> Clique aqui </a>e leia o artigo “Luto: veja como ajudar alguém que está passando por esse processo”.
Sentir tristeza é normal! Porém, a depressão é diferente de tristeza ou melancolia. Para diferenciá-las é importante avaliar se o sentimento de tristeza, desânimo, desesperança e falta de vontade de fazer as atividades mais simples do cotidiano, como arrumar o quarto ou tomar banho, são passageiros ou acontecem regularmente.&nbsp;
Caso aconteçam regularmente, deve-se buscar ajuda médica, pois pode ser depressão.
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Existem&nbsp; alguns&nbsp; sintomas que o médico irá observar, seguindo o <a href="https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/transtornos-depressivos" rel="noopener" style="color: #707372;">Critérios Diagnósticos – Transtorno Depressivo Maior</a> (DSM-V) , para diagnosticar a depressão 
Além do sentimento de tristeza e do desânimo, a depressão possui outros sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, como:
<ul>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Alterações de humor: sentimentos como raiva, irritabilidade, agressividade e inquietação;</li>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Alterações do sono: insônia, excesso de sono durante o dia ou sono agitado com pesadelos;</li>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Isolamento: a pessoa depressiva pode se isolar, parar de falar com as pessoas e não ter mais interesse em encontros sociais.</li>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Dificuldade de concentração: perda de memória, dificuldade para fazer tarefas simples e dificuldade para completar frases também podem ser observados;</li>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Pensamentos suicidas: o suicídio é o pior desfecho para alguém que sofre de depressão. Segundo a<a href="https://www.paho.org/pt/topicos/suicidio" rel="noopener" style="color: #707372;"> OMS</a>, 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos.</li>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Sensação de vazio e de tristeza profunda: sentimentos como desesperança e perda de sentido da vida. É comum ouvir frases como “Para que preciso fazer isso?” ou “Nada vai dar certo”;</li>
<li style="text-align: justify;" aria-level="1">Sintomas físicos: pessoas com depressão podem ter fadiga extrema, dores de cabeça e problemas digestivos.</li>
</ul>
Esses sintomas podem ser observados em homens e mulheres. Contudo, existem tipos de depressão que são exclusivos em mulheres, como a depressão pós-parto, uma condição envolta em mitos.
O que é depressão pós parto
A depressão pós parto é um episódio depressivo de moderada a grave intensidade que atinge mulheres após o nascimento do bebê. Segundo a <a href="https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/EdioZWebZAtualizada.pdf" rel="noopener" style="font-weight: normal;">Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia), </a>as mulheres são mais suscetíveis nos primeiros 6 meses após o parto, com uma prevalência de 7,2%.&nbsp;
O que causa a depressão pós-parto? Tudo indica que a redução natural nos níveis de hormônios reprodutivos no pós-parto é a principal causa da doença, pois afeta o processamento cognitivo das emoções influenciando outros riscos psíquicos e sociais.
A depressão pós-parto é complexa e, muitas vezes, causa <a href="/blog/ansiedade-generalizada" rel="noopener" style="color: #707372;">ansiedade</a>, culpa, insegurança e vergonha na mulher. Por isso, de acordo com um estudo dos Estados Unidos apenas 14% das mulheres receberam tratamento para a doença. Um número muito baixo, considerando os prejuízos emocionais que essa condição causa!
Como é o tratamento para a depressão?
O tratamento ideal para a depressão é feito com base na avaliação médica do tipo e grau da depressão, sendo que, caso o profissional ache necessário a intervenção com medicamentos antidepressivos pode ser necessária em conjunto com a psicoterapia e outras ações.
O medicamento é escolhido com base no histórico do paciente, no subtipo da depressão, sintomas e também considerando o seu estilo de vida
Alguns pacientes lidam melhor e têm uma melhora na depressão com determinados tipos de medicamentos. Por isso, a transparência e relação de confiança entre médico e paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.
O tratamento é fundamental! De acordo com o <a href="https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/depressao" rel="noopener" style="color: #707372;">Ministério da Saúde</a>, entre 90 a 95% dos pacientes têm remissão total da depressão com o tratamento adequado.&nbsp;
A Medicina de Família e Comunidade que enxerga o indivíduo como um todo inserido no seu contexto social propõe algumas atividades que o indivíduo pode fazer para acelerar a sua recuperação e ajudar no tratamento da depressão, Segundo a <a href="https://www.sbmfc.org.br/depressao/" rel="noopener" style="color: #707372;">Sociedade Brasileira de Medicina da Família </a>e Comunidade essas atividades são:&nbsp;
<ul>
<li aria-level="1">Praticar atividades físicas</li>
<li aria-level="1">Ter uma <a href="/blog/alimentos-ultra-processados" rel="noopener" style="color: #707372;">dieta saudável e balanceada</a></li>
<li aria-level="1">Fazer técnicas de relaxamento, como <a href="/blog/como-meditar" rel="noopener" style="color: #707372;">meditação</a></li>
<li aria-level="1">Ter hábitos saudáveis de <a href="/blog/higiene-do-sono-insonia" rel="noopener" style="color: #707372;">sono</a></li>
<li aria-level="1">Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.</li>
<li aria-level="1">Criar uma rotina diária</li>
</ul>
Importante: Preste atenção aos sinais que seu corpo demonstra. Veja como se sente ao chegar e sair do trabalho, no seu ânimo, concentração e foco para cumprir tarefas. Como você se sente quando o despertador toca de manhã?
Autoconhecimento é fundamental para a nossa saúde mental, mas&nbsp; muitas vezes, temos dificuldade em entender o que estamos sentindo.
Um instrumento bastante útil para reconhecer as nossas emoções e praticar auto conhecimento é o Diário de Emoções. Com ele, você conseguirá analisar aquilo que te faz mal para ter mais qualidade de vida e saúde mental. <a href="https://conteudo.saude-amparo.com.br/diariodeemocoes" rel="noopener">Clique aqui </a>para baixar gratuitamente o Diário de Emoções que preparamos para você.
Dicas para ajudar alguém com depressão
Confira dicas da psicóloga Muriell Coelho da Silva para alguém que está com depressão:
<ul>
<li aria-level="1">Procure um profissional de saúde mental: ao contrário dos tabus de que psicólogo auxilia só quando existem problemas, no caso da depressão, além de oferecer um suporte emocional para o paciente, também é realizado um trabalho de reconstrução emocional, onde a auto percepção e o amor próprio são fortalecidos. Assim, o paciente acometido pela depressão, juntamente com os outros métodos, tem energia para retomar a autonomia de sua vida.</li>
<li aria-level="1">Atividade física: faça as atividades que te deem prazer!&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Alimentação saudável: além de fazer bem para a sua saúde como um todo, também ajuda a regular o seu organismo.</li>
<li aria-level="1">Higiene emocional: quando os pensamentos são voltados para o autocuidado.</li>
<li aria-level="1">Planejamento dos ambientes: muitas vezes o indivíduo adoeceu naquele ambiente e, por isso, é necessário repensá-lo para obter mudanças externas.</li>
<li aria-level="1">Processo de autoconhecimento: importante para a detecção de que as coisas não andam bem. Hábitos saudáveis auxiliam nesse objetivo.</li>
</ul>
Pra você saúde mental e psicólogas(os) ainda são um tabu?
Vamos mudar isso! Caso você esteja sentindo algo ou precise conversar com alguém, fale com a Amparo Saúde! Temos um time de especialistas em saúde mental prontos para te acolher, ouvir e te ajudar a ter mais saúde mental e qualidade de vida. Nossas(os) psicólogas(os) e médicas(os) de família atendem via <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372;">telemedicina</a> com total sigilo no conforto e segurança da sua casa.
A Amparo Saúde está ao seu lado!
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Estamos com você! Depressão tem tratamento. Saiba mais sobre essa doença

Você já pensou que é possível se organizar emocionalmente? Isso mesmo. 

Do mesmo jeito que organizamos a nossa rotina e os nossos afazeres &#8211; levar os filhos para a escola, fazer exercícios ou cozinhar, por exemplo &#8211; também podemos nos organizar emocionalmente para enfrentar os desafios que estão por vir, ou para lidar melhor com situações inesperadas. E, nesses dois anos, 2020 e 2021, definitivamente, tivemos muitas situações inesperadas para enfrentar na vida pessoal e no trabalho. 
Por conta da pandemia da Covid-19 e do isolamento social, mudamos nossa relação emocional com o trabalho: o lazer do final de semana que nos ajudava a relaxar e recarregar as baterias está mais restrito (por muito tempo, parques e cinemas ficaram fechados) e a mesa de jantar se tornou também mesa trabalho e de atividades escolares dos filhos. 
Além disso, nossos papéis sociais foram transcendidos e se modificam, não somente por pais e mães que, muitas vezes, tiveram que fazer o papel de professores, mas também por professores e outras profissões.
Infelizmente o que percebo como psicóloga é que no meio deste furacão que estamos vivenciando diariamente é possível aprender tudo, menos como organizar o emocional e manter equilíbrio para o trabalho na pandemia, onde a exigência é cada vez maior e a sobrecarga também.
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Aprendemos a empreender, a inovar, mas ainda existe a busca por uma aceitação do momento atual e o tão esperado “finalmente acabou”. Diante do vírus, desde o início da pandemia, as medidas de proteção e contenção do espalhamento do vírus foram &#8211; ou deveriam ter sido &#8211; prioridade. Por isso, o home office que era uma tendência distante para muitas empresas se tornou realidade, afastando ainda mais as pessoas.
<img decoding="async" src="https://f.hubspotusercontent00.net/hubfs/8648754/Reorganizacao%20Emocional%20na%20Pandemia.jpg" alt="Reorganizacao Emocional na Pandemia" width="3864" loading="lazy" style="width: 3864px;">
Hoje, com a volta gradual aos escritórios e ambientes de trabalho, percebemos que, para algumas pessoas, o retorno a esses ambientes pode ser tão penoso quanto o início do distanciamento social. 
Parece contraditório, mas é verdade. As perdas, lutos (simbólicos, como a perda de um emprego, ou literais, como a perda de um ente querido) são negados todos os dias dando prioridade às necessidades sociais e a sobrecarga de atividades. Estamos tão absortos em nossos afazeres que, conscientemente ou não, não conseguimos elaborar corretamente tudo que aconteceu e está acontecendo.
A volta ao trabalho, nesse ínterim, significa que, finalmente, teremos que lidar com essas perdas e essa nova realidade, chamada de “novo normal”. Lembra quando antigamente falamos “caiu a ficha” para mostrar que algo foi entendido de maneira inesperada? Pois bem, para muitos de nós, agora será o momento “da ficha cair”.
Talvez seja importante, como formigas, internalizar a ideia de que a união faz a força e buscar ajuda para se reorganizar e reconstruir uma realidade mais metódica e menos hostil. A ajuda emocional existe e a psicoterapia pode ajudar a organizar e maturar as emoções para, assim, ser possível reorganizar as ações e externar os sentimentos em busca de uma nova realidade. É como se, por meio da psicoterapia, o paciente conseguisse identificar as emoções, boas e ruins, entendê-las e organizá-las para buscar meios práticos de lidar com os desafios.
É sabido que existe um estereótipo ainda vigente de que o acompanhamento em saúde mental existe somente para doentes mentais, porém, isso não é verdade!
O profissional de psicologia é um “lugar de conexão”, no qual, é possível se reconectar consigo mesmo e perceber as fragilidades adquiridas. Obviamente, o trabalho terapêutico ocorre única e exclusivamente no ritmo do paciente e o profissional não age de forma mágica! Mudar é, sem dúvida, algo assustador e excitante, mas necessário.
Dica da Amparo Saúde: Preste atenção aos sinais que seu corpo demonstra. Veja como se sente ao chegar e sair do trabalho, no seu ânimo, concentração e foco para cumprir tarefas. Como você se sente quando o despertador toca de manhã?
Autoconhecimento é fundamental para a nossa saúde mental, mas&nbsp; muitas vezes, temos dificuldade em entender o que estamos sentindo.
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Freud traz uma frase bem marcante: “quando a dor da mudança for menor do que a dor de não estar vivendo a gente muda”. Realidade pura! Exatamente os dias atuais, nos quais muitos de nós tivemos que inovar a empreender para sobreviver nesta atmosfera pandêmica. Para quem continua nos seus empregos formais mudanças, inovação e criatividade também foram necessárias para lidar com o home office.
Talvez seja possível falar com as pessoas que estão trabalhando e estudando de casa sobre outro tipo de trabalho e a necessidade de reorganizar emocionalmente. Com o auxílio da tecnologia, os trabalhadores em busca da alfabetização jamais pararam e os pais, diante do desafio de alfabetizar seus filhos voltaram para o local de adoecimento e desorganização emocional. 
Tudo isso, com muitos obstáculos ainda reverbera, o que gera sentimentos de ansiedade, angústia e depressão. Contudo, como psicóloga posso afirmar que, hoje, qualquer tipo de atuação ou posicionamento cria necessidade de reorganização emocional, seja trabalhando, inovando, empreendendo ou estudando. 
Há uma urgência na prioridade das tratativas de saúde emocional com o objetivo de reorganizar tudo, inclusive os sonhos e a realidade da sociedade de hoje.
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Pra você saúde mental e psicólogas(os) ainda são um tabu?
Vamos mudar isso! Caso você esteja sentindo algo ou precise conversar com alguém, fale com a Amparo Saúde!&nbsp;Temos um time de especialistas em saúde mental&nbsp;prontos para te acolher, ouvir e te ajudar a ter mais saúde mental e qualidade de vida. Nossas(os) psicólogas(os) e médicas(os) de família atendem via telemedicina com total sigilo no conforto e segurança da sua casa.
A Amparo Saúde está ao seu lado
Quer entender um pouco mais sobre reorganização emocional? Ouça o Podcast da Amparo Saúde
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Você já ouviu falar de reorganização emocional?

Luto é um profundo sentimento de tristeza e pesar quando existe a ruptura de um vínculo, como a morte de alguém próximo, o fim de um relacionamento e a saída de um emprego. O luto é um processo natural e a pessoa precisa de um período de adaptação.&nbsp;

É como se fosse um curativo para curar uma dor.
Existem alguns estágios do luto saudável que podemos considerar universais: negação, raiva, barganha, depressão, aceitação.
Não existe uma fase mais fácil, contudo, as culturas têm formas diferentes de lidar com a morte.&nbsp;
Os 7 tipos de luto
Luto patológico: A pessoa não consegue passar naturalmente pelas cinco etapas nem fazer uma elaboração saudável da perda.
Luto traumático: perda inesperada, como um acidente, homicídio ou suicídio.
Luto antecipatório: processo de luto que acontece quando se sabe que a perda será inevitável. Doenças terminais são situações nas quais pode ocorrer um luto antecipatório.
Luto coletivo:&nbsp; em uma situação de tragédia, como a pandemia da Covid-19&nbsp; independente se você perdeu ou não alguém próximo, você passa pelo luto.
Luto não reconhecido: a sociedade não consegue validar o seu luto ou acha-o exagerado e sem necessidade. Muitas vezes, o próprio enlutado não aceita e reconhece essa morte. Luto de pets são um exemplo e falaremos disso mais adiante.
Luto adiado: ausência ou adiamento de uma das etapas do luto. A pessoa não se permite sofrer.
Luto inibido: a pessoa não demonstra nenhum sinal externo de que está sofrendo o luto, como tristeza, raiva ou culpa.
Existe um tempo ideal para o luto durar?&nbsp;
Muitas pessoas se perguntam quando um luto se transforma em uma depressão ou em um problema de saúde mental, mas não é possível colocar um tempo ideal para esse processo.&nbsp;
Entretanto, quando o luto está prejudicando a vida da pessoa (ela não está conseguindo trabalhar e se isolou de todos, por exemplo) ou quando já passou muito tempo e ela ainda está em alguma fase do luto, talvez seja a hora de procurar ajuda profissional.
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É preciso avaliar o todo, percebendo outros sinais que possam indicar um luto patológico.&nbsp;
Outra dica importante:&nbsp;não se medica luto natural. Em outras palavras, não se deve fazer o uso de antidepressivos e outros medicamentos para “ajudar” alguém que está passando por um processo de luto natural. Isso é muito perigoso.
É verdade que precisamos passar pelo luto para superar uma perda?
Sim, o luto é um processo importante que deve ser vivido para lidar com uma perda. Sei que você, muitas vezes, quando uma pessoa próxima está de luto, você sente a necessidade de ajudar e falar palavras de conforto, mas não diga frases como “Você precisa superar!”, “a pessoa não ia querer te ver chorar”. Isso reprime as emoções, além de jogar uma carga pesada em cima dessa pessoa.&nbsp;
Dores e processos internos são diferentes em cada pessoa. Não é porque uma pessoa superou o luto em uma semana que outra pessoa precisa superar também.
Mas então, como ajudar um amigo ou amiga em luto?
Esteja disponível para essa pessoa, respeitando o seu espaço e vontade. Essa é a melhor maneira de ajudar. Diga coisas como “eu entendo a sua perda e se eu puder te ajudar em algo, pode contar comigo”.
Também é interessante propor ações práticas que possam ajudar a pessoa, sempre perguntando se ela quer/aceita, como arrumar a casa dela, cuidar dos filhos, cozinhar e etc.
Esteja disponível também para ouvir o que ela tem a dizer.&nbsp; Se ela não quiser conversar, não force.&nbsp;
Luto de pet, como lidar? Como falar para o meu filho que o bichinho morreu.
Os pets já são parte da família e sabemos que perder um bichinho pode ser muito doloroso, principalmente para as crianças.&nbsp;
Quando acontece a morte de um pet, é muito importante que os pais sejam&nbsp;claros e sinceros com a criança. Ou seja, falem que o bichinho morreu e que isso é algo natural da vida. Trate a morte com naturalidade, sem colocar no terreno do tabu, pois tudo que vira tabu depois é mais difícil de falar. 
Fale a verdade de um jeito que seja apropriado para a idade dela, mas fale!
Outra dica é falar concretamente o que aconteceu, sem metáforas como “Papai do céu levou ele” ou “o bichinho tá dormindo”.&nbsp; Muitos pais acham que usando metáforas a criança ficará protegida de um possível trauma. Porém é exatamente o contrário.&nbsp;
As crianças entendem o que falamos e levam ao pé da letra o que ouvem. Por isso, se você falar “que o Papai do céu” levou o cachorrinho, a criança pode se perguntar o porquê dele ter feito isso, para onde levou e etc. Nada disso ajudará essa criança a elaborar o luto da maneira correta.
Muitas vezes, a criança não vai entender o que aconteceu no momento. Pode demorar uns dias para que ela entenda exatamente o que aconteceu e comece a lidar com essa perda. Por isso, é importante que os pais estejam ao lado dela dando apoio durante todo o processo.
Além disso, algumas crianças não demonstram abertamente o que estão sentindo, mas somatizam o luto&nbsp;em sintomas físicos como dores de barriga e febre.
Por fim, uma dúvida frequente dos pais é: devo deixar meu filho ver o bichinho morto ou, no caso de pessoas, levá-lo a um velório? O ideal é sempre perguntar para a criança se ela quer ir até o velório ou ver o bichinho não esquecendo de explicar de maneira franca e aberta o que ela vai ver e sentir.
Dicas para ajudar uma pessoa em luto
Nenhum luto é igual. Cada pessoa vivencia o luto de uma maneira de acordo com as suas vivências, histórico e características pessoais.
Porém, existem algumas dicas que podem ajudar uma pessoa que esteja passando pelo luto. Vamos a elas:
<ul>
<li aria-level="1">Cuidar da alimentação: balanceada e saudável</li>
<li aria-level="1">Praticar uma atividade física que seja prazerosa: encontre algo que te dê prazer e movimente seu corpo. Pode ser uma caminhada, natação e outras atividades.</li>
<li aria-level="1">Regular o sono: o sono ajuda a manter o nosso corpo e mente saudáveis. Por isso, preserve a saúde do seu sono. Clique aqui para conferir mais dicas para ter um sono melhor.</li>
<li aria-level="1">Ter momentos agradáveis com pessoas que você goste: você pode fazer um happy hour virtual com amigos ou conversar por video chamada, por exemplo.</li>
<li aria-level="1">Estar na natureza: caso você não goste, saia para tomar um sol. Isso ajuda a te distrair e faz bem para o corpo e mente.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Procurar um hobbie que te dê prazer: muitas pessoas encontram na arte, jardinagem ou trabalhos manuais uma forma de terapia.</li>
<li aria-level="1">Cuidar da espiritualidade: não estamos falando necessariamente religião, mas sim de práticas que tenham algum significado simbólico para você, como meditação.</li>
<li aria-level="1">Ajudar outras pessoas: para algumas pessoas em luto, ajudar quem está precisando é uma forma de lidar com essa fase de uma maneira menos traumática.</li>
<li aria-level="1">Tentar não se isolar</li>
<li aria-level="1">Fazer algum tipo de cerimônia ou ritual, coletivas ou não: velórios, enterros e outras cerimônias que marcam o luto são de extrema importância.</li>
</ul>
Pra você saúde mental e psicólogas(os) ainda são um tabu?
Vamos mudar isso! Caso você esteja sentindo algo ou precise conversar com alguém, fale com a Amparo Saúde! Temos um time de especialistas em saúde mental prontos para te acolher, ouvir e te ajudar a ter mais saúde mental e qualidade de vida. Nossas(os) psicólogas(os) e médicas(os) de família atendem via <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372;">telemedicina</a> com total sigilo no conforto e segurança da sua casa.
A Amparo Saúde está ao seu lado.
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&nbsp;

Sem tabu: o que é luto e como ajudar alguém que esteja passando por esse processo

Hoje em dia, o mundo vive ansioso! Estamos o tempo todo muito ocupados, com muita informação e acontecimentos para assimilar. Isso faz com que nosso cérebro fique em um estado de excitação constante, podendo desencadear os chamados transtornos de ansiedade.&nbsp;

Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo com 9,3% da população sendo considerada ansiosa. (<a href="https://jornal.usp.br/atualidades/brasil-e-o-pais-mais-ansioso-do-mundo/" rel="noopener">Brasil é o país mais ansioso do mundo</a>)&nbsp;
É sobre esse tema o artigo do Blog da Amparo Saúde de hoje.
O que é ansiedade?
A ansiedade normal todos nós já tivemos e é considerada positiva. Todas as pessoas, provavelmente, conhecem bem a sensação de estar ansioso. Algumas manifestações físicas que a ansiedade causa no corpo são:
<ul>
<li aria-level="1">Taquicardia: coração batendo em um ritmo mais acelerado que o normal</li>
<li aria-level="1">Tremores</li>
<li aria-level="1">Suores: o famoso “suar frio”</li>
<li aria-level="1">Inquietação</li>
<li aria-level="1">Sensação de perigo iminente</li>
<li aria-level="1">Hiperventilação: respirar rapidamente</li>
<li aria-level="1">Dificuldade em se concentrar: É difícil pensar em outra coisa que não seja o evento ou causa da ansiedade</li>
</ul>
Outros sintomas comuns da ansiedade normal:
<ul>
<li aria-level="1">Problemas gastrointestinais: Dor de barriga, enjoo, diarreia ou prisão de ventre.</li>
<li aria-level="1">Dificuldade para dormir</li>
<li aria-level="1">Sensação de cansaço</li>
<li aria-level="1">Aumento da vontade de urinar</li>
<li aria-level="1">Perda ou aumento do apetite: Em algumas pessoas ansiedade provoca diminuição da fome. Em outras pessoas, provoca aumento do apetite.</li>
</ul>
A ansiedade é considerada normal quando tem uma causa aparente, dura pouco tempo e não exige um esforço intenso para que você seja capaz de controlá-la e superá-la.&nbsp;
Leia também: <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372; text-decoration: none;">Consulta por Telemedicina é mais &#8220;fria&#8221;? Confira mitos e verdades sobre essa nova modalidade de saúde.&nbsp;</a>
Precisamos tomar cuidado para não patologizar, em outras palavras, transformar em doença emoções e sentimentos que são comuns e esperados a todas as pessoas. 
Ansiedade faz parte da vida, assim como o medo, a alegria, o ciúme e muitos outros sentimentos.
Exemplos de ansiedade natural:&nbsp; quando temos um compromisso importante, uma prova ou um encontro.&nbsp;
Normalmente, os sintomas se normalizam logo após o evento, não é mesmo?
Para algumas pessoas não.&nbsp;&nbsp;
Ansiedade patológica
A ansiedade anormal ou patológica ocorre sem nenhum estímulo aparente. É mais fácil descrever os sinais e sintomas pelos quais ela se manifesta.
Todo esse estresse gerado pelo excesso de ansiedade gera uma série de manifestações físicas:
<ul>
<li aria-level="1">Suor excessivo,&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Tremores,&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Taquicardia</li>
<li aria-level="1">Falta de ar</li>
<li aria-level="1">Aperto no peito</li>
<li aria-level="1">Agitação extrema&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Irritabilidade.</li>
<li aria-level="1">Alteração do sono</li>
<li aria-level="1">Fala entrecortada</li>
</ul>
Além dessas manifestações, também temos uma ampla variedades de sintomas psicológicos e emocionais
<ul style="line-height: 1;">
<li aria-level="1">Negatividade</li>
<li aria-level="1">Pensamentos invasivos: Algumas pessoas experimentam pensamentos suicidas, por exemplo.</li>
<li aria-level="1">Estado de alerta constante</li>
<li aria-level="1">Medos irracionais</li>
<li aria-level="1">Insônia</li>
<li aria-level="1">Sintomas depressivos: tristeza, apatia, falta de energia, entre outros.</li>
<li aria-level="1">Despersonalização: A sensação de que está fora do corpo.</li>
</ul>
Normalmente a pessoa com ansiedade patológica costuma ter medo de estar ficando louco, medo das ideias&nbsp; suicidas e medo de dormir.&nbsp;
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Diferença entre ansiedade normal e patológica
A ansiedade tem um motivo aparente &#8211; uma prova importante, por exemplo &#8211; e passa após o evento? É uma ansiedade normal.
A pessoa tem sintomas de ansiedade contínuos, difíceis de controlar e sem um motivo aparente? Pode ser ansiedade patológica.
&nbsp;
<img decoding="async" src="https://f.hubspotusercontent00.net/hubfs/8648754/21_ILUSTRA%C3%87%C3%83O.png" alt="21_ILUSTRAÇÃO" width="1200" loading="lazy" style="width: 1200px;">
Quais são os tipos de ansiedade:
<ol>
<li>Ansiedade generalizada: Estado de ansiedade excessiva onde são afetadas as principais áreas de ação, como vida pessoal, o trabalho e a família.&nbsp;</li>
<li>Fobias: são mais comuns e fáceis de identificar. Podem iniciar repentinamente com sentimentos incontroláveis de terror e extrema ansiedade.&nbsp;</li>
<li>Estresse pós traumático: O estresse pós-traumático costuma ser desenvolvido após a pessoa vivenciar uma experiência traumática, como um acidente ou situação de violência.</li>
<li>Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): A pessoa passa a agir com ações repetidas, chamadas compulsivas. O TOC é um transtorno comum, e se caracteriza pela presença de pensamentos e impulsos indesejados</li>
<li>Crises de pânico: Muitas vezes sem razão ou motivo real, a pessoa sente falta de ar, pressão alta, calor, tonturas e vômito.</li>
</ol>
Como controlar uma crise de ansiedade?
Crises de ansiedade podem ser bastante incapacitantes e prejudicar a vida social e produtividade de uma pessoa. Veja o que fazer durante uma crise e como ajudar alguém que esteja tendo uma crise.
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</div>
</div>
Vídeo da Zenklub, start-up de saúde mental, sobre como lidar com crises de ansiedade
Dica da Amparo Saúde: Autoconhecimento é fundamental para a nossa saúde mental, mas&nbsp; muitas vezes, temos dificuldade em entender o que estamos sentindo.
Um instrumento bastante útil para reconhecer as nossas emoções e praticar auto conhecimento é o Diário de Emoções. Com ele, você conseguirá analisar aquilo que te faz mal e possíveis gatilhos que desencadeiem a ansiedade. <a href="https://conteudo.saude-amparo.com.br/diariodeemocoes" rel="noopener">Clique aqui </a>para baixar gratuitamente o Diário de Emoções que preparamos para você.
Como tratar a ansiedade
Você não precisa sofrer com a ansiedade, existem diversas ações que podem ser feitas para curar ou, pelo menos, aumentar a qualidade de vida da pessoa que sofre do transtorno. No geral, precisamos de uma abordagem multifatorial para tratar a pessoa com ansiedade
<ul>
<li aria-level="1">Psicoterapia: O profissional vai te ajudar a encontrar as causas da ansiedade, assim como, técnicas para diminui-la para ter mais qualidade de vida.</li>
<li aria-level="1">Técnicas de relaxamento: Meditação é uma boa alternativa para quem quer diminuir a ansiedade. Deve ser feito com frequência e dentro do seu dia a dia.</li>
<li aria-level="1">Atividade física: Fazer exercícios liberam diversos hormônios que geram relaxamento e sensação de bem-estar. Por isso, são muito importantes no tratamento da ansiedade.</li>
<li aria-level="1">Acompanhamento profissional: Quando a ansiedade começa a atrapalhar a sua vida pessoal e profissional, não tenha medo de procurar ajuda.</li>
</ul>
Na <a href="/blog/o-que-%C3%A9-aten%C3%A7%C3%A3o-prim%C3%A1ria-%C3%A0-sa%C3%BAde" rel="noopener">Amparo Saúde</a> temos um time de saúde multidisciplinar formado por médicos de família, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas que enxergam o paciente como um todo para encontrar os melhores tratamentos para cada necessidade.
Ansiedade patológica é uma das doenças que mais tratamos na Amparo Saúde. Por isso, temos toda a expertise dos nossos psicólogos para te ajudar seja presencialmente ou por <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372;">telemedicina.</a>
Está em dúvida sobre quem procurar para ajudar na sua ansiedade? Fale com a Amparo Saúde.
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Não vá embora ainda! Continue no Blog da Amparo Saúde. Veja outros conteúdos sobre saúde que separamos para você.
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Site oficial Amparo Saúde: <a href="https://amparosaude.com.br/">https://amparosaude.com.br/</a>&nbsp;

O que é ansiedade: veja como controlar essa doença que prejudica muitas pessoas

Existe uma época da vida que deixamos de ser crianças, mas ainda não nos tornamos adultos. Que perdemos parte da inocência, porém ainda não atingimos totalmente a maturidade. Que deixamos de gostar de um monte de coisas que antes amávamos, para não saber do que agora gostamos. Que mudamos de cabelo, de roupas, de amizades, de planos um milhão de vezes. Essa época da vida é adolescência.

Você se lembra da sua adolescência? Uma fase de profundas transformações físicas, psicológicas, cognitivas e sociais, que todos nós já passamos.
Ser adolescente hoje é muito diferente de ser adolescente há 10, 20 ou 30 anos. A Adolescência tem se transformado muito e com isso causado cada vez mais dúvidas em como podemos lidar com os nossos adolescentes, seja em casa, na escola ou em outros espaços.
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Por que o comportamento dos adolescentes muda?
 Como um indivíduo que até um tempo atrás se comportava de um jeito, passa então a se comportar muitas vezes de modo completamente diferente? 
 Talvez a resposta para essa questão não seja tão simples e exata como gostaríamos, pois quando falamos de pessoas e comportamento, os fatores são multifatoriais. Podemos arriscar alguns palpites.&nbsp;
Além das transformações físicas que são claras na adolescência, devido à chegada da puberdade, também podemos dizer que o cérebro adolescente é um cérebro em transformação. Os caminhos cerebrais que antes eram feitos na resolução de problemas, no alcance do prazer, na conquista de recompensas, hoje são muito mais difíceis.&nbsp;
Você sabia que hoje já se fala da adolescência durando até os 24 anos? Essa extensão foi proposta devido à complexidade da adolescência como uma etapa da vida e o processo de maturação cerebral em andamento.
A impulsividade talvez seja uma das principais características atribuídas aos adolescentes. Tudo é para ontem… A necessidade de experimentar novas coisas e não conseguir calcular os riscos de suas ações é algo frequentemente comentado pelos pais.&nbsp;
Tal impulsividade pode causar aos adolescentes uma maior vulnerabilidade, às vezes agravada pelo início da atividade sexual precoce e desprotegida, a experimentação e o uso/abuso de álcool e drogas, envolvimentos em atividade ilícitas, maior incidência de ansiedade e depressão, automutilação, tentativas de autoextermínio, entre outras.&nbsp;
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Confira alguns pontos podem ajudar os pais nas relações com seus filhos adolescentes:
Lembrando que essas dicas também servem para sobrinhos, netos, enteados ou qualquer adolescente próximo.
Estabeleça um canal de diálogo
&nbsp;A comunicação é a principal estratégia de aproximação com os adolescentes. Deixar um canal aberto para o diálogo mostra aos adolescentes que podem contar com seus pais.&nbsp;
As conversas precisam ser construtivas e colaborativas. Fale sobre diversos assuntos como relacionamentos, sexo, drogas e futuro. Os adolescentes geralmente não gostam de falar sobre esses temas, mas é importante que eles vejam o interesse por parte dos pais em suas vidas.
Estabeleça regras claras
É importante estabelecer regras que não são negociáveis, tais como estudar, fazer as tarefas domésticas e o respeito aos demais. Também pense no que pode ser flexibilizado, como o tempo de uso do celular/videogame, horário para dormir e sair com amigos.
Regras muito rígidas costumam não ser compreendidas pelos adolescentes e podem fazer com que eles descubram jeitos de não respeitá-las, seja porque não concordam, seja porque gostam de desafiar.
Acompanhe constantemente as ações dos seus filhos
&nbsp;A participação dos pais na vida dos filhos é essencial! É importante conhecer os amigos com quem o adolescente se relaciona, os lugares que ele frequenta, sua rotina diária, mas tudo isso sem ser invasivo.&nbsp;
Conhecer e acompanhar não é o mesmo que controlar, mas sim estabelecer limites e fazer parte da vida dos adolescentes de modo a poder orientar em caso de necessidade. O adolescente precisa ter seus momentos de privacidade e individualidade, muito importantes para o seu desenvolvimento.&nbsp;
Proponha atividades em família
Realizar atividades em que toda a família possa estar junto é importante para a manutenção do vínculo familiar com o adolescente. 
Na adolescência, muitas vezes, os amigos parecem ser mais interessantes do que a própria família. Por isso, vale a pena criar e manter momentos de contato. Refeições em família, uma viagem ou assistir um filmes todos juntos são opções. Caso o adolescente se mostre resistente, vale a pena negociar, perguntar o que ele gostaria de fazer com a família.
Conquiste a sua confiança
Confiança é a chave para boas relações entre pais e filhos e precisa ser conquistada. Uma dica de ouro: dê um voto de confiança para os seus filhos e lembre que você fez a sua parte, compartilhando com eles os valores nos quais acredita.
Há uma linha muito tênue entre o controle e a autonomia. Para que os adolescentes se sintam capazes de terem atitudes autônomas, a confiança dos pais é essencial.
Seja um bom exemplo
Adolescentes se guiam pelos exemplos mais próximos e sempre esperam que os pais e outros adultos se comportem na mesma direção em relação aquilo que é cobrado deles. Dessa maneira, ser o exemplo para os filhos é muito importante, pois não se pode cobrar aquilo que não demonstramos em nossas atitudes cotidianas.&nbsp;
É normal errar de vez em quando. Afinal, errar é humano. Por isso, construa uma boa relação com os seus filhos deixando claro que você está fazendo o seu melhor para o desenvolvimento deles.
Também é normal pedir ajuda quando algo não está indo bem. Existem muitos profissionais, como psicólogos e médicos, que podem ajudar tanto pais quanto adolescentes nessa fase de&nbsp; transformações e mudanças.&nbsp;
Por fim, podemos dizer que não existe um manual ensinando a ser um bom pai ou uma boa mãe, ainda mais de filhos adolescentes.
O que temos certeza é que a escuta, a empatia, a compreensão e o cuidado são extremamente essenciais no alcance de relações saudáveis entre pais e filhos. 
Pratique as dicas do Blog da Amparo Saúde e depois nos conte os resultados.
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