A endometriose é uma doença crônica no qual o endométrio, tecido semelhante ao revestimento do útero, cresce fora da cavidade uterina e pode atingir outros órgãos como bexiga, trompas e intestinos Segundo estimativas <a href="https://jornal.usp.br/radio-usp/radioagencia-usp/endometriose-afeta-10-das-mulheres/" rel="noopener" style="color: #707372;">a doença atinge entre 10% e 15% das mulheres</a> e causa muito incômodo e perda de qualidade de vida, quando grave.&nbsp;

Essa doença não tem cura. Sendo assim, os tratamentos disponíveis têm como objetivo amenizar os sintomas, diminuir as lesões e aumentar as chances da mulher engravidar.
Quais os sintomas da endometriose
Os sintomas da endometriose variam de leves a moderados e graves e algumas mulheres não apresentam nenhum sintoma.&nbsp;
Além disso, é importante lembrar que a gravidade da dor não indica o grau ou estágio da condição. Ou seja, você pode ter uma forma leve da doença, mas sentir uma dor agonizante ou ainda ter uma forma grave e ter muito pouco desconforto.
A dor pélvica é o sintoma mais comum da endometriose, mas outros sintomas também podem surgir. São eles:
<ul>
<li aria-level="1">períodos dolorosos</li>
<li aria-level="1">cólicas 1 ou 2 semanas em torno da menstruação</li>
<li aria-level="1">sangramento menstrual intenso ou sangramento entre os períodos</li>
<li aria-level="1">infertilidade</li>
<li aria-level="1">dor durante a relação sexual</li>
<li aria-level="1">desconforto com movimentos intestinais</li>
<li aria-level="1">dor lombar que pode ocorrer a qualquer momento durante o ciclo menstrual</li>
</ul>
É importante que você faça exames ginecológicos regulares e mantenha uma relação de proximidade e confiança com o seu médico de família.&nbsp;
Diagnóstico
Como os sintomas da endometriose podem ser semelhantes aos sintomas de outras condições, como cistos ovarianos e doença inflamatória pélvica é fundamental a <a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/250_endometriose.html#:~:text=%2D%20dor%20em%20forma%20de%20c%C3%B3lica,%2D%20dificuldade%20de%20engravidar" rel="noopener" style="color: #707372; font-weight: bold;">avaliação de um profissional </a>que realizará um ou mais dos seguintes testes:&nbsp;
<ul>
<li aria-level="1">Histórico detalhado: informações detalhadas sobre o seu histórico pessoal ou familiar podem ajudar no diagnóstico da endometriose.</li>
<li aria-level="1">Exame físico: durante o exame pélvico, o médico usará um espéculo e luz para ver o interior da vagina e do colo do útero. Ele também sentirá manualmente seu abdômen em busca de cistos ou cicatrizes atrás do útero.</li>
<li aria-level="1">Ultrassom: o médico também pode usar um ultrassom transvaginal ou um ultrassom abdominal para identificar a doença.&nbsp;</li>
</ul>
Ambos os tipos de ultrassom fornecem imagens de seus órgãos reprodutivos. Eles podem ajudar seu médico a identificar cistos associados à endometriose;
<ul>
<li aria-level="1">Laparoscopia: com esse pequeno procedimento cirúrgico, é possível visualizar a endometriose e identificá-la.</li>
</ul>
Quem tem endometriose pode engravidar?
Segundo a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações&nbsp; de Ginecologia e Obstetrícia), problemas de fertilidade são uma das complicações mais sérias e temidas da endometriose. No geral, mulheres com endometriose podem engravidar, apesar de as chances serem consideravelmente menores quando comparadas a alguém sem a doença.
Cada caso é um caso e só o ginecologista poderá determinar qual a severidade da endometriose e as chances da mulher engravidar. Além disso, a paciente também pode considerar tratamentos de fertilidade ou fertilização in vitro que aumentarão as chances de uma gravidez.
Você procura atendimento de saúde apenas quando está doente?
Saiba que esse não é o melhor jeito de manter a sua saúde em dia. Para ter mais qualidade de vida e saúde a longo prazo, o ideal é manter uma relação de confiança, transparência e proximidade com uma médica(o) de família ou profissional de saúde de sua confiança.&nbsp;
Na Amparo Saúde, nossos times de saúde formados por médicas(os) de família, enfermeiras(os) e auxiliares de enfermagem enxergam os pacientes como um todo para criar programas de saúde personalizados de acordo com a necessidade de cada um deles. Assim, garantimos mais saúde e bem-estar por toda a vida.&nbsp;
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Quem tem endometriose pode engravidar? Respondemos essa e outras dúvidas

Uma pergunta para você, mulher: como andam os seus exames de rotina?&nbsp;

Você já sabe que, para manter a saúde em dia após os 40 anos, a prevenção e autocuidado são as chaves, pois, assim, você evita que doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, surjam ou piorem e garante mais qualidade de vida ao longo do tempo.&nbsp;
Com isso, você terá mais saúde e disposição para aproveitar a vida! Afinal, muitas mulheres pensam, quando passam dos 40 anos, “Preciso cuidar mais de mim.”. Pois bem, essa é a hora!
Para te ajudar nessa missão, confira os exames mais indicados para mulheres após os 40 anos, segundo os médicos de família da Amparo Saúde.&nbsp;
Tenha um estilo de vida saudável
Tenha hábitos e um estilo de vida saudável. A ciência é unânime em afirmar que ter uma alimentação variada que dê preferência a alimentos in natura, controlar o estresse, dormir bem, cuidar da saúde mental e fazer exercícios físicos regularmente já te ajudará muito na prevenção de diversas doenças.
A <a href="https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/337001/9789240014886-por.pdf?sequence=102&amp;isAllowed=y" rel="noopener" style="color: #707372;">Organização Mundial da Saúde</a> recomenda para adultos, pelo menos, 150 a 300 minutos de exercícios aeróbicos em intensidade moderada ou de 75 a 150 minutos de exercícios mais intensos por semana. Isso fará muita diferença na sua saúde!&nbsp;
Além disso, é importante manter uma relação de proximidade e confiança com o seu médico de família para garantir que os seus exames de rotina estão em dia. Os famosos ‘check-ups’.&nbsp;
Esse profissional conhece o seu histórico de saúde e indicará quais exames são mais indicados para você e, mais importante ainda, te ajudará a analisar os resultados para propor ações que sejam personalizadas para aquilo que a sua saúde necessita.
Sendo assim, vamos agora, aos principais exames indicados para as mulheres após os 40 anos.
Mamografia Este exame é o principal meio de detectar o câncer de mama, o segundo tipo de câncer que mais atinge as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que <a href="https://sbmastologia.com.br/dia-nacional-da-mamografia-sbm-esclarece-duvidas-sobre-o-exame/#:~:text=A%20SBM%20recomenda%20a%20mamografia,para%20mulheres%20de%20alto%20risco" rel="noopener" style="color: #707372;">todas as mulheres façam mamografia anualmente</a> a partir dos 40 anos e a partir dos 35 anos para mulheres que apresentam alto risco de desenvolver o câncer de mama.&nbsp;
Considera-se <a href="https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/quais-sao-as-mulheres-com-alto-risco-para-cancer-de-mama-e-como-devem-realizar-o-rastreamento/#:~:text=Mulheres%20com%20muta%C3%A7%C3%A3o%20ou%20com,dos%2030%20anos%20de%20idade" rel="noopener" style="color: #707372;">risco alto</a> mulheres com, pelo menos, um familiar de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama em idade menor que 50 anos.&nbsp;
Quer entender mais?<a href="/blog/cancer-de-mama" rel="noopener" style="color: #707372;"> Clique aqui</a>&nbsp; e confira o nosso artigo sobre o câncer de mama.&nbsp;
Exame de densitometria óssea
Medindo a massa óssea de regiões importantes como fêmur e coluna você consegue analisar se os seus ossos estão fortes e resistentes. Isso ajuda no diagnóstico da osteoporose e osteopenia (perda de massa óssea).
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (<a href="https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/1150-a-cada-3-segundos-ocorrem-uma-fratura-associada-a-osteoporose" rel="noopener" style="color: #707372;">FEBRASGO</a>), 200 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no mundo, a maioria, mulheres, causando perda da qualidade de vida, fraturas e diversas complicações.
<ul>
<li style="color: #666666;" aria-level="1">Rastreamento do diabetes: segundo o <a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF" rel="noopener" style="color: #707372;">Ministério da Saúde</a> 50% da população com diabetes não sabe que é portadora da doença. Por isso, exames de rastreamento são necessários em pessoas de todos os sexos com mais de 45 anos, sobretudo, aquelas que apresentam outros fatores de risco como hipertensão, sobrepeso, obesidade, histórico familiar, entre outros.</li>
</ul>
O rastreamento do <a href="/blog/o-que-%C3%A9-diabetes-mellitus" rel="noopener" style="color: #707372;">diabetes</a> pode ser feito coletando uma gota de sangue da ponta do seu dedo para avaliar se a quantidade de glicose no seu sangue está em níveis adequados. Para confirmar o resultado, o médico pode solicitar um teste oral conhecido como Curva Glicêmica.
Avaliação cardiovascular 
Cuidar da nossa saúde cardiovascular sempre em dia é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares, como <a href="/blog/causas-do-avc" rel="noopener" style="color: #707372;">AVCs</a>, <a href="/blog/sinais-infarto" rel="noopener" style="color: #707372;">infartos</a> e doença coronariana, a principal causa de morte de mulheres no mundo, certa de um terço das mortes, segundo a <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-05/doenca-cardiovascular-e-principal-causa-de-morte-de-mulheres-no-mundo" rel="noopener" style="color: #707372; font-weight: bold;">Organização Mundial da Saúde.&nbsp;&nbsp;</a>
Por isso, é recomendado que, a partir dos 40 anos, mulheres façam exames anuais para avaliar a saúde do coração e do sistema cardiovascular. Os mais solicitados são o eletrocardiograma &#8211; exame que, por meio de impulsos elétricos, avalia o ritmo cardíaco e o número de batimentos por minuto &#8211; e a medição e controle da pressão arterial utilizando o aparelho adequado.
Ultrassonografia pélvica e transvaginal
A ultrassonografia transvaginal é um exame usado para examinar o útero, ovários, trompas, colo do útero e região pélvica de uma mulher. Estes exames, não invasivos e que, no geral, não causam dor, apenas desconforto, são importantes e devem ser feitos anualmente, de acordo com a indicação médica. A ultrassonografia pélvica pode fornecer muitas informações sobre o tamanho, localização e estrutura das massas pélvicas e ajuda no diagnóstico de condições e doenças que afetam a saúde da mulher como doença inflamatória pélvica, tumores benignos, endometriose, entre outras.
Avaliação ocular Após os 50 anos, é recomendado que mulheres se consultem com um oftalmologista para avaliar como está a sua visão e que façam o exame de fundo de alho para diagnosticar algum problema ocular. Essa recomendação é especialmente importante para mulheres que têm diabetes, pois a doença pode danificar o nervo óptico causando diversos danos à saúde ocular.
Além disso, a consulta ao oftalmologista ajudará no diagnóstico da presbiopia, problema de visão que faz parte do envelhecimento natural dos olhos e é comum após os 40 anos. É a famosa “vista cansada” ou “doença do braço curto”.&nbsp;
Lembrando que essas recomendações são gerais. Converse com o seu médico de família para avaliar quais exames e cuidados são necessários e qual a periodicidade ideal antes de sair fazendo vários exames.
Você procura atendimento de saúde apenas quando está doente?
Saiba que esse não é o melhor jeito de manter a sua saúde em dia. Para ter mais qualidade de vida e saúde a longo prazo, o ideal é manter uma relação de confiança, transparência e proximidade com uma médica(o) de família ou profissional de saúde de sua confiança.&nbsp;
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Mês da Mulher: exames indicados para mulheres após os 40 anos.

O que é um autoexame das mamas?

O autoexame das mamas envolve a verificação de nódulos ou alterações nos seios. Muitos problemas mamários são descobertos pelas próprias mulheres, muitas vezes por acaso. Os nódulos mamários podem ser não cancerosos (benignos) ou cancerosos (malignos).
O câncer de mama pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em mulheres com mais de 50 anos. Nódulos ou alterações também podem ser sinais de outras doenças da mama, como mastite ou fibroadenoma .
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Como fazer um autoexame de mamas em 3 passos
A melhor altura para examinar os seus seios é geralmente 1 semana após o início do seu período menstrual, altura em que é menos provável que os seus seios estejam inchados ou sensíveis. Examinar seus seios em outros momentos do ciclo menstrual pode dificultar a comparação dos resultados de um exame com o de outro.
O autoexame das mamas normalmente não causa desconforto. Se seus seios estão sensíveis porque o período menstrual está prestes a começar, você pode sentir um leve desconforto ao pressionar os seios.
Para fazer um autoexame das mamas em 3 passos:
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Passo 1: remova todas as roupas acima da cintura. Deite-se e verifique todo o seu seio sentindo todo a sua pele da clavícula até a parte inferior da linha do sutiã e da axila ao esterno.</li>
<li aria-level="1">Passo 2: Use os dedos médios da mão esquerda para verificar o seio direito e use os dedos médios da mão direita para verificar o seio esquerdo. Você pode usar um padrão para cima e para baixo ou um padrão em espiral . Mova seus dedos lentamente em pequenos círculos do tamanho de uma moeda.</li>
<li aria-level="1">Passo 3: use três níveis diferentes de pressão para sentir todo o tecido mamário. Uma leve pressão é necessária para sentir o tecido próximo à superfície da pele. A pressão média é usada para sentir um pouco mais fundo, e a pressão firme é usada para sentir o tecido próximo ao esterno e às costelas. Evite levantar os dedos da pele ao sentir se há protuberâncias, espessuras incomuns ou alterações de qualquer tipo.</li>
</ul>
Uma dica em caso de dúvida sobre um nódulo específico, verifique sua outra mama. Se você encontrar o mesmo tipo de caroço na mesma área da outra mama, provavelmente ambas as mamas estão normais.
Além de examinar seus seios deitada, você também pode verificá-los durante o banho. Dedos ensaboados deslizam facilmente pela mama e podem tornar mais fácil sentir as mudanças. Enquanto estiver no chuveiro, coloque um braço sobre a cabeça e ensaboe levemente o seio desse lado. Em seguida, usando a superfície plana dos dedos &#8211; não as pontas dos dedos &#8211; mova suavemente a mão sobre o seio, sentindo com cuidado se há protuberâncias ou áreas espessadas.
É preciso prática para fazer um autoexame das mamas. Ter nódulos fibrocísticos também pode dificultar o autoexame das mamas, porque os nódulos ocorrem em toda a mama. Peça dicas ao seu médico que podem ajudá-lo a fazer isso da maneira correta.
Leia também:&nbsp;<a href="https://blog.saude-amparo.com.br/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #666666;">Consulta por Telemedicina é mais &#8220;fria&#8221;? Confira mitos e verdades sobre essa nova modalidade de saúde.</a>
Quando você deve consultar um médico?
Depois de saber a aparência e a sensação normal de seus seios, qualquer alteração deve ser verificada por um médico. Essas alterações podem incluir:
<ul style="line-height: 1.5;">
<li aria-level="1">Qualquer novo caroço. O toque pode ou não ser doloroso.</li>
<li aria-level="1">Áreas espessas incomuns.</li>
<li aria-level="1">Corrimento pegajoso ou com sangue de seus mamilos.</li>
<li aria-level="1">Quaisquer alterações na pele dos seios ou mamilos, como enrugamento ou ondulações.</li>
<li aria-level="1">Um aumento incomum no tamanho de um seio.</li>
<li aria-level="1">Um seio anormalmente mais baixo que o outro.</li>
</ul>
Lembre-se: a&nbsp;maioria dos problemas ou alterações mamárias são causados ​​por algo diferente do câncer.
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Outubro Rosa: como fazer o autoexame das mamas em 3 passos

O que é câncer de mama?

Nossas células estão se multiplicando e crescendo o tempo todo. Isso é fundamental para a vida. Um câncer ocorre quando mutações em genes que regulam o crescimento celular fazem com que nossas células se dividam de maneira descontrolada invadindo tecidos e órgãos.
Quanto mais as células têm contato com o ambiente, mais elas precisam se renovar e maiores são as chances de um erro acontecer, resultando em multiplicação descontrolada. Essa é uma das razões para que os tipos de cânceres mais comuns no Brasil, segundo o <a href="http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estimativas-no-brasil/1705/1/" rel="noopener" style="color: #666666;">INCA</a> serem, nessa ordem: câncer de pele não-melanoma, mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. Órgãos com frequente renovação celular.&nbsp;
Em mulheres, o câncer de mama é o<a href="https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios" rel="noopener" style="color: #707372;"> tipo de câncer mais comum </a>com estimativas de 66 mil casos em 2020. &nbsp;Este câncer se desenvolve nas células da mama, normalmente surgindo nos lóbulos (glândulas que produzem o leite) ou nos dutos mamários (canais que levam o leite dos lóbulos para os mamilos), mas também pode ocorrer no tecido adiposo ou no tecido conjuntivo fibroso da mama.
Caso não sejam impedidas, as células cancerosas não controladas podem invadir o tecido mamário saudável e viajar para os gânglios linfáticos sob os braços, de onde se espalham para outras regiões do corpo.
Quais os fatores de risco para o câncer de mama?
Existem vários fatores de risco que aumentam suas chances de desenvolver câncer de mama. No entanto, ter um desses&nbsp; fatores não significa que você definitivamente desenvolverá a doença.
Segundo a ciência os principais fatores de risco para o câncer de mama são:
<ul>
<li aria-level="1">Idade: o risco de desenvolver câncer de mama aumenta com a idade. A maioria dos cânceres de mama invasivos é encontrada em mulheres com mais de 55 anos.</li>
<li aria-level="1">Ingestão de álcool: excesso no consumo de álcool é prejudicial para a saúde como um todo e aumenta o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.</li>
<li aria-level="1">Genética: algumas mutações genéticas contribuem para um risco maior de câncer de mama.</li>
<li aria-level="1">Dar à luz após os 35 anos: as mulheres que têm seu primeiro filho após essa idade têm um risco aumentado de câncer de mama.</li>
<li aria-level="1">Ter feito terapia hormonal: mulheres que tomaram ou estão tomando medicamentos de estrogênio e progesterona para ajudar a reduzir os sintomas da menopausa têm maior risco de câncer de mama.</li>
<li aria-level="1">Histórico familiar: se uma parente próxima do sexo feminino (mãe, avó, irmã e filha, principalmente) teve câncer de mama, a mulher tem um&nbsp; risco maior de desenvolvê-lo. Porém, mesmo se não existir um histórico familiar de câncer de mama, isso não quer dizer que a mulher não corre o risco de desenvolver a doença.</li>
<li aria-level="1">Nunca ter estado grávida: mulheres que nunca engravidaram ou tiveram uma gravidez completa têm maior probabilidade de desenvolver câncer de mama.</li>
<li aria-level="1">Câncer de mama anterior: mulheres que já tiveram câncer de mama, têm um risco maior de desenvolver a doença novamente. Um <a href="https://www.scielo.br/j/tce/a/t5htL5Mvxx89RwpvgqhvSjd/?lang=pt&amp;format=pdf" rel="noopener" style="color: #666666;">estudo americano </a>feito com 20.027 mulheres mostrou uma taxa de reincidência de 36,8% em 10 anos.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">{{cta(&#8217;24e51eb9-d40a-4c79-8f86-04e208a37e26&#8242;)}}</li>
</ul>
Quais os sinais e sintomas do câncer de mama?
Em seus estágios iniciais, o câncer de mama pode ser imperceptível, pois é muito comum que o tumor seja muito pequeno para a mulher conseguir notá-lo facilmente.
Assim, quando a mulher consegue senti-lo, por meio do autoexame ou da observação, esse tumor tem a aparência e a sensação de um nódulo, uma bolinha.&nbsp;
Contudo, vale lembrar que nem todo nódulo ou caroço nas mamas é um tumor maligno. É preciso a avaliação de um profissional de saúde que orientará sobre os exames necessários para o diagnóstico.
Cada tipo de câncer de mama pode causar diversos sintomas, sendo que para algumas mulheres a doença é <a href="https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama/):" rel="noopener" style="color: #666666;">assintomática</a>. Por isso, é importante que a mulher conheça o seu próprio corpo para identificar algum dos sinais de alerta a seguir:
<ul>
<li aria-level="1">Nódulo mamário nos seios ou axilas, sendo que geralmente esse nódulo se desenvolveu recentemente e a mulher não havia notado</li>
<li aria-level="1">Dor em qualquer região do seio: sensação de repuxamento também pode ocorrer.</li>
<li aria-level="1">Alterações no tamanho ou formato dos seios</li>
<li aria-level="1">Inchaço ou espessamento em todo seio ou parte dele</li>
<li aria-level="1">Secreção ou corrimento diferente do leite materno, podendo conter sangue.</li>
</ul>
Fonte: <a href="https://www.cdc.gov/cancer/breast/basic_info/symptoms.htm" rel="noopener" style="color: #666666;">Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos</a> (CDC):&nbsp;
Ter algum desses sintomas, não significa necessariamente que a mulher está com câncer de mama. É importante a avaliação do médico e os exames necessários.
Leia também:&nbsp;<a href="https://blog.saude-amparo.com.br/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #666666;">Consulta por Telemedicina é mais &#8220;fria&#8221;? Confira mitos e verdades sobre essa nova modalidade de saúde.</a>
Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?
Para determinar se os sintomas são causados ​​por câncer de mama ou por uma doença benigna da mama, o médico precisará fazer um exame físico completo, além do exame das mamas. Os meios de fazer o diagnóstico do câncer de mama são:
<ul>
<li aria-level="1">Mamografia: exame mais usado para diagnosticar o câncer, pois, por meio dele, conseguimos ver através do tecido da mama como um Raio-x.</li>
</ul>
Em outros países, é recomendado que mulheres façam mamografia de rotina a partir dos 40 anos. No Brasil, o<a href="https://www.inca.gov.br/noticias/confira-recomendacoes-do-ministerio-da-saude-para-o-rastreamento-do-cancer-de-mama#:~:text=A%20mamografia%20de%20rastreamento%20%E2%80%93%20exame,existe%20maior%20incerteza%20sobre%20benef%C3%ADcios." rel="noopener" style="color: #666666;"> Ministério da Saúde</a> recomenda a partir dos 50 anos.&nbsp;
<ul>
<li aria-level="1">Ultrassom: uma ultrassonografia mamária usa ondas sonoras para criar uma imagem dos tecidos mais profundos das mamas. Por meio dela, o médico pode fazer a distinção entre uma massa sólida, como um tumor, e um cisto benigno.</li>
</ul>
Também é possível que o profissional de saúde recomende exames complementares como uma ressonância magnética.&nbsp;
Como é o tratamento do câncer de mama?
O tipo de tratamento escolhido depende do estágio do câncer de mama (se está no início ou avançado), da extensão e do tamanho do tumor.
Para começar, o médico determinará o tamanho, estágio e grau do câncer (a probabilidade de crescer e se espalhar). Depois disso, as opções de tratamento serão discutidas.
A cirurgia é o tratamento mais comum para o câncer de mama, porém, tratamentos adicionais, como quimioterapia, terapia direcionada, radiação ou terapia hormonal também podem ser indicados.
Cirurgia: vários tipos de cirurgia podem ser usados ​​para remover o câncer de mama, incluindo lumpectomia, mastectomia, mastectomia profilática contralateral, entre outras.
Terapia de radiação: com a radioterapia, feixes de radiação de alta potência são usados ​​para atingir e matar células cancerosas.&nbsp;
Os avanços no tratamento do câncer também permitiram aos médicos irradiar o câncer de dentro do corpo. Este tipo de tratamento por radiação é denominado braquiterapia .
Quimioterapia: a quimioterapia é um tratamento medicamentoso usado para destruir células cancerosas e costuma ser usada junto com outros tratamentos, especialmente a cirurgia.
Em alguns casos, os médicos preferem administrar quimioterapia aos pacientes antes da cirurgia com o objetivo do tratamento diminuir o tumor para que a cirurgia não precise ser tão invasiva.
Você procura atendimento de saúde apenas quando está doente?
Saiba que esse não é o melhor jeito de manter a sua saúde em dia. Para ter mais qualidade de vida e saúde a longo prazo, o ideal é manter uma relação de confiança, transparência e proximidade com uma médica(o) de família ou profissional de saúde de sua confiança.&nbsp;
Na Amparo Saúde, nossos times de saúde formados por médicas(os) de família, enfermeiras(os) e auxiliares de enfermagem enxergam os pacientes como um todo para criar programas de saúde personalizados de acordo com a necessidade de cada um deles. Assim, garantimos mais saúde e bem-estar por toda a vida.&nbsp;
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Outubro Rosa: respondemos as 5 dúvidas mais buscadas na internet sobre Câncer de Mama.

Ginecologistas são os profissionais responsáveis por cuidar da saúde da mulher, lidando com uma ampla gama de questões, incluindo obstetrícia ou gravidez e parto, menstruação e questões de fertilidade, infecções sexualmente transmissíveis (DSTs), distúrbios hormonais, entre outros.

No Brasil, médicos de família e comunidade têm conhecimento sobre rotinas de saúde da mulher e obstetrícia para cuidar dos nossos pacientes em todas as idades. Portanto, são capazes de dar assistência médica para mulheres de todas as idades e, caso seja necessário, encaminham para um ginecologista ou outro especialista.
O que é um ginecologista?
Explicando diretamente e de maneira simples: os ginecologistas são especializados em questões de saúde da mulher. Sendo assim, ginecologistas tratam pacientes com órgãos reprodutores femininos, independentemente de se identificarem ou não como mulheres. Já o obstetra é um ginecologista especializado em gravidez e parto.
Quando procurar um ginecologista
Uma mulher deve procurar um ginecologista para exames anuais, como <a href="/blog/papanicolau-para-que-serve" rel="noopener" style="color: #666666;">papanicolau</a> e ultrassom transvaginal, e sempre que tiver dúvidas sobre sintomas como dor pélvica, vaginal, vulvar ou sangramento anormal do útero. Na dúvida, procure um profissional da sua confiança.
No geral, as condições comumente tratadas por ginecologistas incluem:
<ul>
<li aria-level="1">Questões relacionadas à <a href="/blog/teste-gravidez-caseiro" rel="noopener" style="color: #666666;">gravidez</a>, fertilidade, menstruação e menopausa</li>
<li aria-level="1">Planejamento familiar, incluindo contracepção , esterilização e interrupção da gravidez</li>
<li aria-level="1">Problemas com tecidos que suportam os órgãos pélvicos, incluindo ligamentos e músculos</li>
<li aria-level="1">Infecções Sexualmente <a href="/blog/aids" rel="noopener" style="color: #666666;">Transmissíveis</a></li>
<li aria-level="1">Síndrome dos ovários policísticos</li>
<li aria-level="1">Incontinência urinária e fecal</li>
<li aria-level="1">Condições benignas do trato reprodutivo, como cistos ovarianos , miomas , distúrbios mamários, úlceras vulvares e vaginais e outras alterações não cancerosas</li>
<li aria-level="1">Condições pré-malignas, como hiperplasia endometrial e displasia cervical</li>
<li aria-level="1">Cânceres do trato reprodutivo, nas mamas e tumores relacionados à gravidez</li>
<li aria-level="1">Anormalidades congênitas do trato reprodutivo feminino</li>
<li aria-level="1">Atendimento de emergência relacionado à ginecologia</li>
<li aria-level="1">Endometriose , condição crônica que afeta o sistema reprodutivo</li>
<li aria-level="1">Doenças inflamatórias pélvicas, incluindo abscessos</li>
<li aria-level="1">Sexualidade, incluindo questões de saúde relacionadas às relações homossexuais e bissexuais</li>
<li aria-level="1">Disfunção sexual
{{cta(&#8217;24e51eb9-d40a-4c79-8f86-04e208a37e26&#8242;)}}</li>
</ul>
Muitas vezes, os ginecologistas oferecem atendimento de saúde geral, incluindo medicina preventiva para mulheres e diagnóstico e tratamento de problemas como enxaquecas, dores de cabeça , dores lombares , alterações de humor e acne, sobretudo, acne hormonal. .
Eles também podem tratar:
<ul>
<li aria-level="1">Asma</li>
<li aria-level="1">Condições psiquiátricas, como depressão e transtornos de personalidade</li>
<li aria-level="1">Doença cardiovascular</li>
<li aria-level="1">Diabetes</li>
<li aria-level="1">Distúrbios da <a href="/blog/problemas-na-tireoide-principais-causas-e-tratamento" rel="noopener" style="color: #707372;">tireóide</a> e outros problemas hormonais</li>
<li aria-level="1">Violência doméstica e agressão sexual</li>
<li aria-level="1">Osteoporose
Leia também:&nbsp;<a href="https://blog.saude-amparo.com.br/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #666666;">Consulta por Telemedicina é mais &#8220;fria&#8221;? Confira mitos e verdades sobre essa nova modalidade de saúde. </a> <img decoding="async" src="https://f.hubspotusercontent00.net/hubfs/8648754/Quando%20procurar%20um%20ginecologista.jpg" alt="Quando procurar um ginecologista" width="2000" loading="lazy" style="width: 2000px;"></li>
</ul>
Com que idade devem começar as idades ao ginecologista?
Um ginecologista pode tratar uma menina ou uma mulher em qualquer idade. A <a href="https://www.febrasgo.org.br/pt/revistas/revistaela/item/1026-ela-reproducao-assistida" rel="noopener" style="color: #666666;">Febrasgo</a> (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) recomenda que a primeira consulta com o ginecologista seja feita no início da puberdade, antes mesmo da primeira menstruação, com aproximadamente 12 anos de idade.&nbsp;
O órgão recomenda também que, antes da consulta, os pais conversem abertamente com a filha explicando como será o atendimento, a sua importância e o que esperar. Além disso, é importante que todas as pessoas envolvidas no atendimento &#8211; desde a recepcionista até o médico, passando pelos pais &#8211; se engajem para que a experiência seja a mais tranquila possível para a menina.
É preciso construir um relacionamento com o médico que permita que uma menina ou mulher se sinta mais confortável para fazer perguntas sobre menstruação, sexualidade e assim por diante, além de fornecer um ponto de contato se os sintomas ocorrerem no futuro.
Também dá ao médico a oportunidade de orientar o bem-estar geral da mulher a longo prazo, por meio de aconselhamento sobre questões importantes de saúde e estilo de vida.
O que esperar de uma consulta com o ginecologista
O que acontece no ginecologista depende do motivo da consulta e da situação do indivíduo.
Se for a primeira consulta de uma jovem , ela pode apenas conversar com o médico, obter algumas informações gerais de saúde e descobrir o que esperar no futuro. Um dos objetivos principais dessa primeira consulta é estabelecer um vínculo a longo prazo entre paciente e médico.
O que é preciso saber antes da consulta com o ginecologista:
<ul>
<li aria-level="1">Relate honestamente as suas preocupações com a saúde e estilo de vida&nbsp; ao ginecologista. Esse é um ambiente seguro para você tirar todas as suas dúvidas com total sigilo.</li>
<li aria-level="1">Um exame ginecológico, incluindo um esfregaço de Papanicolaou, pode ser desconfortável, mas geralmente não é doloroso.</li>
<li aria-level="1">Não é necessário se depilar antes da consulta.</li>
<li aria-level="1">É melhor evitar a atividade sexual, usar uma ducha vaginal ou tampões por 2 dias antes de um exame ginecológico.</li>
<li aria-level="1">Você pode ter um acompanhante durante a consulta, caso queira.</li>
</ul>
Mantenha sempre o contato com seu profissional de saúde!
Pensando em proteger a sua saúde física, mental e social, na Amparo Saúde temos uma equipe de médicas(os), enfermeiras(os) e técnicas(os) de enfermagem pronta para te atender presencialmente ou por telemedicina. Nosso foco é a prevenção, acompanhamento e tratamento de doenças para que você viva mais e melhor!
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Quando procurar um ginecologista? Tire essa e outras dúvidas

&nbsp;
As cólicas menstruais atingem muitas mulheres, sendo que, para algumas chegam a causar grande prejuízo na qualidade de vida e nas atividades diárias por alguns dias durante cada mês.&nbsp; De acordo com a <a href="https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FeminaZ09Z-ZWeb.pdf" rel="noopener" style="color: #707372;">Febrasgo</a> (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a prevalência das cólicas menstruais é de até 95%.&nbsp;
As cólicas são dores contínuas ou em forma de pontadas na região inferior do abdômen ou bacia que irradia para as costas e coxas e variam de intensidade, podendo ser fortes em algumas mulheres.
Também é comum que sejam acompanhadas de outros sintomas como náuseas, vômitos, enxaqueca e diarreia.
Apesar de muito comum e natural, as cólicas ainda são tabu na nossa sociedade e, muitas mulheres, aprendem a conviver com elas em silêncio por conta de retaliação ou prejuízos no trabalho. Segundo o <a href="http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&amp;src=google&amp;base=LILACS&amp;lang=p&amp;nextAction=lnk&amp;exprSearch=493926&amp;indexSearch=ID" rel="noopener" style="color: #707372;">Estudo DISAB </a>(Dismenorreia e Absenteísmo no Brasil), as cólicas diminuem em até 67% a produtividade das mulheres no trabalho.
O que causa a cólica menstrual
As cólicas menstruais, ou dismenorreia, começam, geralmente, de 1 a 3 dias antes da menstruação, atingindo um pico 24 horas após o início do período menstrual e são causadas pelas prostaglandinas, sinais químicos semelhantes aos hormônios que, nas mulheres, são responsáveis, dentre outras coisas, pelas contrações uterinas do parto e da menstruação.&nbsp;
Essas contrações podem ser muito fortes e, ao contraem os vasos sanguíneos, cortam o suprimento de oxigênio para o útero. É esse processo fisiológico que causa dor!
Já foi observado que níveis mais altos de prostaglandinas estão associados a cólicas menstruais de forte intensidade.
As cólicas são normais e um dos sintomas mais comuns que vêm junto ao ciclo menstrual. Porém, cólicas mais fortes precisam ser avaliadas por profissionais, pois podem ser causadas por outros fatores como:
<ul>
<li aria-level="1">Endometriose: crescimento do tecido que envolve o útero, o endométrio, fora do órgão.</li>
<li aria-level="1">Miomas: tumores benignos que se forma no tecido muscular do útero.</li>
<li aria-level="1">Adenomiose: crescimento anormal do endométrio na parede uterina.</li>
<li aria-level="1">Doença inflamatória pélvica: infecção causada por micro-organismos que se propagam da vagina para o útero, tubas uterinas ou ovários</li>
<li aria-level="1">{{cta(&#8217;24e51eb9-d40a-4c79-8f86-04e208a37e26&#8242;)}}</li>
</ul>
Como aliviar a cólica menstrual
As cólicas são um companheiro incômodo de muitas mulheres todos os meses, por isso, é comum encontrar na internet receitas caseiras ou dicas para aliviar as dores. O Blog da Amparo Saúde separou algumas dicas do nosso time de saúde para diminuir esse incômodo:
<ul>
<li aria-level="1">Massagem do tecido conjuntivo: técnica de massagem desenvolvida na Alemanha que pode ser feita em casa. Segundo estudo da Universidade de Campinas (UNICAMP), essa técnica pode ser bastante útil e aliviar as dores nas costas.</li>
<li aria-level="1">Chás: alguns chás possuem efeitos analgésicos, calmantes, anti- inflamatórios e antiespasmódicos (diminuem os espasmos).</li>
</ul>
O chá de gengibre com camomila é uma opção, pois enquanto o gengibre é comprovadamente anti-inflamatório, a camomila irá te ajudar a relaxar. Além desse chá, também aposte no chá de orégano ou chá de calêndula.
<ul>
<li aria-level="1">Bolsa de água quente: uma bolsa de água quente colocada gentilmente sob a região das cólicas pode ajudar a diminuir as dores, pois o calor possui efeito vasodilatador, aumentando o fluxo sanguíneo na região, e inibe a ação das prostaglandinas.&nbsp;</li>
</ul>
Além disso, o calorzinho aumenta a nossa sensação de bem-estar, ajudando a mulher a aguentar esse período.
Dica: se você não tiver bolsas de borracha apropriadas, esquente um pano molhado no micro-ondas ou molhe-o com água morna. Lembre-se que esse pano não precisa estar muito quente, apenas morno!
Caso essas dicas não funcionem para você e, caso o seu médico indique, o uso de medicamentos pode ser necessário para alívio dos sintomas.&nbsp;&nbsp;
<img decoding="async" src="https://f.hubspotusercontent00.net/hubfs/8648754/Dicas%20para%20aliviar%20as%20colicas.jpg" alt="Dicas para aliviar as colicas" width="760" loading="lazy" style="width: 760px;">
Qual medicamento usar para aliviar as cólicas
Para alívio das cólicas menstruais leves pode ser indicado o uso de medicamentos analgésicos, como aspirina, paracetamol e ibuprofeno. A dosagem varia de acordo com a intensidade da dor. Em alguns casos, medicamentos anti-inflamatórios também são indicados.
Lembre-se sempre de falar com o seu médico de confiança para entender se a medicação é necessária para o seu caso.
Quando procurar um médico
Como já falamos, as cólicas menstruais são comuns, porém, caso elas sejam de forte intensidade e durem mais de 2 a 3 dias, é importante procurar um profissional de saúde. Essa pessoa analisará o seu caso e investigará quais as causas para a sua dor incomum.
Por isso, é muito importante manter uma relação aberta de confiança com a(o) sua médica(o) de família. Na Amparo Saúde temos um time de saúde pronto para te acolher presencialmente ou por<a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #666666;"> telemedicina..</a> Fale com a gente!
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Como aliviar as cólicas menstruais: dicas para diminuir esse incômodo e viver melhor

Os métodos contraceptivos, chamados popularmente apenas de anticoncepcionais, são utilizados por mais da metade das mulheres no mundo todo, seja para prevenir a gestação ou tratar comorbidades. Existem diversas formas de uso e, neste artigo, vamos falar principalmente de três delas: adesivo, injeção e pílula.&nbsp;

Mas, antes, é importante lembrar que não se deve fazer o uso de medicamentos sem o aval do seu médico e que o uso de anticoncepcionais são eficazes para prevenir a gravidez indesejada, mas não atuam sobre as d<a href="http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/prevencao-combinada/usar-preservativos-masculinos-femininos-e-gel-lubrificantes" rel="noopener" style="color: #666666;">oenças sexualmente transmissíveis e o HIV</a>!
Adesivo anticoncepcional&nbsp;
Semelhante a um curativo quadrado, os adesivos anticoncepcionais funcionam como as pílulas, com a administração dos hormônios estrogênio e progesterona e, segundo a <a href="https://central3.to.gov.br/arquivo/494569&nbsp;" rel="noopener" style="color: #666666;">Febrasgo</a> (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) possuem um mecanismo de ação igual ao de todos os anticoncepcionais hormonais combinados: inibir a ovulação. 
Eles são indicados para mulheres abaixo de 90kg e que não possuam doenças <a href="/blog/causas-do-avc" rel="noopener" style="color: #666666;">cardiovasculares e circulatórias</a>, nem doenças do fígado e que também não estejam amamentando ou com <a href="/blog/teste-gravidez-caseiro" rel="noopener" style="color: #666666;">suspeita de gravidez</a>.
Os adesivos devem ser fixados na pele, preferencialmente na região dos braços, costas ou parte inferior da barriga, no primeiro dia da menstruação. Após sete dias, o adesivo deve ser trocado. 
A ação se repete por três semanas, sendo uma troca a cada sete dias. Após a terceira semana completa de uso, deve-se fazer uma pausa de sete dias na aplicação e, depois desse período, iniciar tudo novamente.
Caso o adesivo solte da pele, basta fixá-lo no mesmo local, mas se já estiver sem cola, o produto deve ser trocado. A contagem de dias de uso segue normalmente, desde que a mulher não fique sem adesivo por até 24h. 
Caso passe desse período, um novo adesivo deve ser utilizado pelos próximos sete dias, além de um método contraceptivo alternativo. Nunca tente fixar o adesivo com fitas ou cola. Utilize sempre o produto em sua forma original. E na região em que for aplicá-lo, evite o uso de produtos tópicos, como óleos e cremes.&nbsp;
Anticoncepcional injetável
Recomendado para quem não pode &#8211; ou não quer &#8211; fazer o uso diário de anticoncepcional, as injeções intramusculares profundas são aplicadas uma vez por mês ou a cada três meses, conforme prescrição, e têm como base a progesterona ou&nbsp; a administração de estrogênio e progesterona.&nbsp;
Assim como qualquer medicação que envolve hormônios sintéticos, a contraindicação se dá para mulheres com risco de trombose, histórico de doenças cardiovasculares e do fígado, além de outras comorbidades que serão avaliadas pelo médico. 
Sua aplicação deve ser realizada por um profissional da saúde (médico ginecologista ou farmacêutico) e em até cinco dias após o início do ciclo menstrual.
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Pílula anticoncepcional
As pílulas anticoncepcionais são o método contraceptivo mais utilizado no mundo. Existem dois tipos de pílulas: as combinadas, compostas de dois hormônios, estrogênio e progesterona, e as monofásicas, só com progesterona. A avaliação do seu médico, combinada com seu quadro clínico, é que vão definir qual das duas será receitada.&nbsp;
Elas podem ser utilizadas em ciclos de 21 dias, 24 dias ou ininterruptamente, para diferentes finalidades: prevenir gestações indesejadas, regular a menstruação, combater a acne (como no caso da famosa pílula Selene) ou diminuir as cólicas menstruais, por exemplo, mas tudo vai depender da indicação médica.&nbsp;
<a href="/blog/prevencao-acne" rel="noopener" style="color: #666666;">Clique aqui </a>e descubra como tratar a acne hormonal.
Para que a pílula tenha o efeito desejado, ela deve ser ingerida todos os dias no mesmo horário. Vez ou outra pode-se tolerar um atraso de até 12h, mas isso não pode acontecer sempre! Se houver dificuldade no cumprimento dessa rotina, o ideal é optar por outros métodos, como os mencionados acima.&nbsp;
<img decoding="async" src="https://f.hubspotusercontent00.net/hubfs/8648754/Anticonpecionais-tipos.jpg" alt="Anticonpecionais-tipos" width="760" loading="lazy" style="width: 760px;">
Outros métodos anticoncepcionais de acordo com <a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/direitos_sexuais_reprodutivos_metodos_anticoncepcionais.pdf" rel="noopener" style="color: #666666;">Ministério da Saúde</a> são:
<ul>
<li aria-level="1">DIU (dispositivo ultra uterino): um dos métodos mais seguros na contracepção a longo prazo (o DIU pode ser eficaz por até 5 anos) e não causa desconforto na mulher.</li>
</ul>
Taxa de eficácia dos DIUs de cobre e hormonal: mais de 99%.
Clique aqui e entenda melhor como funcionam os diferentes tipos de DIU.
<ul>
<li aria-level="1">Métodos de percepção da fertilidade: são métodos nos quais a mulher monitora o seu ciclo menstrual na tentativa de não ter relações durante o período fértil.</li>
</ul>
Segundo a <a href="https://www.plannedparenthood.org/learn/birth-control/fertility-awareness" rel="noopener" style="color: #666666;">Planned Parenthood </a>(Federação de Paternidade Planejada da América) métodos de percepção da fertilidade são de 76% a 88% eficazes.
Dentre esses métodos estão a tabelinha e o método do muco.&nbsp;
<ul>
<li aria-level="1">Interrupção da relação: método pouco indicado por médicos por ser ponto eficaz e dar a falsa sensação de segurança. Possui 78% de eficácia.</li>
<li aria-level="1">Diafragma: anel flexível de borracha ou silicone que impede a entrada dos espermatozóides no útero. Taxa de eficácia quando usado corretamente: 96%.</li>
<li aria-level="1">Espermicidas: substâncias químicas que impedem a penetração dos espermatozóides no útero, matando-os ou imobilizando-os.</li>
</ul>
Pode ser usado sozinho ou junto do diafragma e de outros métodos contraceptivos. Possui uma taxa de eficácia de 72% quando sozinho.
<ul>
<li aria-level="1">Preservativos femininos: dão mais autonomia e independência para a mulher, pois ela não depende do parceiro para evitar a concepção. Como fator contra esses preservativos requerem um pouco mais de prática para serem usados da maneira correta.</li>
</ul>
Segundo o<a href="https://www.fda.gov/consumers/free-publications-women/birth-control#PermanentMethods" rel="noopener" style="color: #666666;"> FDA</a> (Food &amp; Drug Administration dos Estados Unidos), equivalente à ANVISA brasileira, usando corretamente têm 95% de eficácia.
<ul>
<li aria-level="1">Preservativos masculinos: uma das opções mais baratas e acessíveis.</li>
</ul>
Taxa de eficácia: 98% quando usados corretamente, 86% no uso típico.
<ul>
<li aria-level="1">Métodos permanentes: vasectomia e laqueadura são pequenas cirurgias que bloqueiam os tubos por onde o espermatozoide é transportado dos testículos até o pênis (no caso, da vasectomia) ou impedem que o óvulos chegue até o útero (laqueadura)</li>
</ul>
Segundo a <a href="https://www.medicina.ufmg.br/laqueadura-e-vasectomia-devem-ser-ultima-opcao-de-contracepcao/#:~:text=A%20vasectomia%20e%20a%20laqueadura,Implanon%2C%20e%20o%20DIU%20Mirena" rel="noopener" style="color: #666666;">Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais </a>(UFMG) a taxa de eficácia desses métodos é maior que 99%, com 0,5% de falhas. <a href="https://www.medicina.ufmg.br/laqueadura-e-vasectomia-devem-ser-ultima-opcao-de-contracepcao/#:~:text=A%20vasectomia%20e%20a%20laqueadura,Implanon%2C%20e%20o%20DIU%20Mirena" style="color: #666666;"></a>
Importante: além de evitarem a gravidez não planejada, preservativos masculinos e femininos são métodos mais eficazes na proteção contra Infecções sexuais transmissíveis, como HIV, sífilis e gonorreia.&nbsp;
Lembrando que existem outros métodos de contracepção e somente seu médico vai poder recomendar o melhor método para você, de acordo com a sua rotina e as suas queixas.&nbsp;
Na Amparo Saúde, os médicos acompanham os pacientes e resolvem, em média, 90% dos casos sem necessidade de encaminhamento para outro especialista. E o atendimento integral da mulher, presencial ou por <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372;">telemedicina</a>, observando os fatores de risco, a prevenção de doenças e a promoção do bem-estar e da qualidade de vida, são premissas do <a href="/blog/m%C3%A9dico-de-fam%C3%ADlia-um-especialista-em-gente" rel="noopener" style="color: #666666;">Médico de Família.&nbsp;</a>
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Anticoncepcional: adesivo, injeção ou pílula? Entenda um pouco mais sobre cada um deles

Vamos começar este artigo falando diretamente: você deve fazer o exame de papanicolau porque ele é preventivo! Além disso, é a principal forma de rastrear o câncer de colo do útero. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil tem cerca de 16 mil novos casos de câncer de colo de útero por ano. E quase todos são decorrentes de uma <a href="/blog/aids" rel="noopener" style="color: #707372;">Infecção Sexualmente Transmissível</a> (IST) pelo papilomavírus humano (HPV), que atinge a pele ou as mucosas. Então, se você tem uma vida sexual ativa, deve consultar seu médico de confiança e realizar o exame na periodicidade indicada
O que é o exame papanicolau
O papanicolau é um exame ginecológico de extrema importância, no qual são retiradas células do colo do útero, parte inferior do órgão onde ele se encontra com a vagina, para detectar alguma alteração que possa indicar um câncer cervical, ou câncer de colo de útero. 
Muitas meninas que estão começando o seu acompanhamento ginecológico se perguntam se este exame dói. A resposta é não. Papanicolau não dói.
No Brasil é recomendado pela <a href="https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/156-rastreamento-para-cancer-de-colo-uterino-o-que-ha-de-novo" rel="noopener" style="color: #707372;">Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia</a> (Febrasgo) que todas as mulheres entre 25 e 64 anos e que já tiveram relações sexuais façam o exame. Recomenda-se também que o exame seja repetido a cada 3 anos, após 2 exames normais consecutivos realizados em um intervalo de 1 ano.
Como é feito o papanicolau?
A coleta é simples e rápida. Com o auxílio de um espéculo (um acessório que lembra o bico de um papagaio), a ginecologista colhe uma pequena quantidade de material do colo do útero para posterior análise em laboratório. 
Após o laudo, é possível observar se há anomalias. Caso diagnosticadas, a profissional distingue se as alterações são benignas, se são apenas lesões que devem ser tratadas para que não haja complicações futuras ou, ainda, se são prováveis tumores. Em alguns casos, são solicitados testes mais detalhados antes de um diagnóstico final.
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Confira outros artigos do blog sobre saúde da mulher:
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&nbsp;{% icon icon_set=&#8221;fontawesome-5.14.0&#8243; name=&#8221;Alternate Sign In&#8221; style=&#8221;SOLID&#8221; height=&#8221;16&#8243; purpose=&#8221;decorative&#8221; title=&#8221;Alternate Sign In icon&#8221; %}&nbsp; <a href="/blog/dicas-enxaqueca" rel="noopener" style="color: #707372;">3 dicas valiosas</a> para quem sofre de enxaqueca
HPV e câncer do colo do útero
Na maioria das vezes, os portadores do HPV não apresentam sintomas. E por isso o exame preventivo é tão importante.&nbsp;
É importante esclarecer que pessoa infectada sempre será um vetor da doença. E apesar de não existir tratamento específico para eliminar o HPV do organismo, é possível ter uma vida normal portando o vírus. 
De modo geral, as infecções por HPV são controladas pelo próprio sistema imunológico e expelidas pelo organismo, mas existem casos em que a infecção é persistente e evolui para um tumor maligno. Segundo a <a href="https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero" rel="noopener" style="color: #707372;">Organização Pan-Americana da Saúde</a> (OPAS), existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conhecidos como tipos de alto risco).
Em muitos países &#8211; e o Brasil é um deles &#8211; existem vacinas que protegem contra o HPV. Segundo o <a href=" https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/quem-pode-ser-vacinado-contra-o-hpv" rel="noopener" style="color: #707372;">Instituto Nacional do Câncer</a> (INCA), podem se vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Mas atenção: tomar a vacina não substitui a necessidade de acompanhamento para triagem do câncer do colo do útero. Consulte sempre seu médico!
A importância do cuidado com a saúde da mulher
O atendimento integral da mulher, observando os fatores de risco, a prevenção de doenças e a promoção do bem-estar e da qualidade de vida, são premissas do Médico de Família. 
Ao se especializar em medicina de família, o profissional passa a ter propriedade para resolver a maioria das demandas de ginecologia e obstetrícia, hipertensão e diabetes, pediatria e pré-natal.&nbsp;
Na Amparo Saúde, o paciente é atendido por um Médico de Família e uma equipe de enfermagem dedicados em conhecer todo o seu histórico de saúde e, assim oferecer um cuidado personalizado, presencial e à distância. Fazemos orientação quanto ao planejamento familiar, acompanhamos o pré-natal, colocamos DIU, rastreamos câncer de colo de útero e de mama. 
Quando nos deparamos com casos que necessitam de cuidados mais específicos, como endometriose, miomas maiores e sangramentos uterinos intensos, encaminhamos para um outro especialista dar continuidade no caso, mas não deixamos de acompanhar também.
Ter um médico de família e uma equipe de enfermagem dedicados em conhecer todo o seu histórico de saúde e, assim, oferecer um cuidado personalizado, presencial e à <a href="/blog/vantagens-da-telemedicina" rel="noopener" style="color: #707372;">distância</a> garante um vínculo maior entre a paciente e os profissionais.&nbsp;
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Para que serve o papanicolau? Entenda porque esse exame salva vidas

O que é a tireoide

A tireoide é uma glândula relativamente pequena se comparada aos outros órgãos do corpo humano. Mas engana-se quem pensa que, pelo tamanho, ela tem pouca função. Muito pelo contrário.&nbsp;
É a tireoide que garante o equilíbrio do organismo e regula a função do coração, do cérebro, do fígado e dos rins, por exemplo.&nbsp;
Seu funcionamento se dá pela produção de hormônios (os famosos T3 e T4) e ela também recebe comandos da hipófise, uma glândula que fica no cérebro, por meio do hormônio tireoestimulante (o TSH).
Distúrbios mais comuns na tireoide
Localizada no pescoço e com formato parecido com o de uma borboleta, a tireoide também é essencial para o crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Além disso, ela tem grande impacto na regulação dos ciclos menstruais, no peso corporal, no humor e no controle emocional.
Dados da <a href="https://www.sbemsp.org.br/imprensa/releases/497-tireoide-seus-mitos-e-suas-verdades" rel="noopener" style="color: #707372;">Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia</a> (SBEM) estimam que até 12% dos brasileiros &#8211; sobretudo, mulheres e pessoas idosas &#8211; apresentam distúrbios na tireoide. Apesar de fáceis de diagnosticar, muitas pessoas que têm esse problema nem sabem. Outras sabem, mas não seguem as orientações para o tratamento.&nbsp;
Outras, ainda, nem o devido acompanhamento para saber como está o funcionamento da glândula fazem.&nbsp;
Por isso, deixamos aqui o alerta para sempre manter contato com sua equipe de cuidado e com seu <a href="/blog/m%C3%A9dico-de-fam%C3%ADlia-um-especialista-em-gente" rel="noopener" style="font-weight: bold; color: #707372;">médico de família</a>, pois eles atuam na prevenção de doenças e promoção do bem-estar e da qualidade de vida, podendo diagnosticar previamente qualquer alteração no organismo. 
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Quando a tireoide não funciona corretamente, acaba liberando hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em escassez (hipotireoidismo). No hipertireoidismo, o metabolismo acelera e o sintoma mais comum e visível é a perda de peso.&nbsp;
Para controlar a situação, bastam alguns remédios indicados pelo médico, acompanhados (ou não) de terapias alternativas. Já no hipotireoidismo o que acontece é o contrário: o organismo passa a funcionar em um ritmo muito mais lento, resultando no aumento de peso. Neste caso, o tratamento é contínuo, pelo resto da vida, com reposição hormonal.
O que é a Tireoidite de Hashimoto?
O nome assusta e é um dos termos mais buscados na internet. A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune que causa a inflamação da glândula. Geralmente inicia com um hipertireoidismo que logo em seguida se transforma em hipotireoidismo. Atinge, em sua maioria, mulheres adultas. 
Alguns<a href="https://jornal.usp.br/atualidades/doenca-da-tireoide-sindrome-de-hashimoto-pode-ser-controlada/" rel="noopener" style="color: #707372;"> sintomas mais comuns </a>são o aumento rápido de peso, cansaço excessivo, dificuldade de concentração, queda de cabelo e unhas quebradiças.
Por ter sintomas muito parecidos com os do hipotireoidismo, é importante sempre acompanhar o funcionamento da glândula, pois o diagnóstico não é simples e carece de muitos exames até a detecção, de fato, da inflamação.
Após o diagnóstico, é essencial que o paciente siga as recomendações médicas, pois se a inflamação não for tratada adequadamente, pode gerar outras complicações, como problemas cardíacos, de saúde mental ou, em casos mais extremos, de mixedema, quando o rosto fica inchado.
Câncer na tireoide tem cura?
Outra frase que assusta e que tem uma procura muito grande por respostas. Essa comorbidade é a mais comum na região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. Dados do <a href="https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide" rel="noopener" style="color: #707372;">Instituto Nacional do Câncer</a> (INCA) estimam que, em 2020, tenham surgido 13.780 novos casos de câncer de tireoide, sendo cerca de 12 mil em mulheres.
É importante começar do começo: o câncer é a evolução maligna de um nódulo. E menos de 10% dos nódulos são malignos. Por isso é importante fazer o acompanhamento contínuo do funcionamento da glândula.
Quando esses nódulos são descobertos precocemente, o índice de cura passa de 90%.
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Caso o nódulo seja maligno, o tratamento para câncer de tireoide é sempre cirúrgico, fazendo a remoção total ou parcial da glândula. O tratamento complementar, quando necessário, é feito com iodoterapia, que é a ingestão de iodo radioativo. Radioterapia e quimioterapia quase nunca são utilizadas, salvo raríssimas exceções.&nbsp;
Para que a tireoide esteja sempre em bom funcionamento, é importante manter o peso corporal adequado, fazer exercícios e manter uma <a href="/blog/dieta-anti-inflamat%C3%B3ria" rel="noopener" style="color: #707372; font-weight: bold;">dieta balanceada.</a>
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Doenças da Tireoide: saiba as principais causas e tratamento

A dor de cabeça, também chamada de cefaleia, é uma das dores que mais atingem as pessoas e um dos principais sintomas de outras doenças.

Os custos sociais e econômicos das dores de cabeça são enormes. A <a href="https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/headache-disorders" rel="noopener" style="color: #999999;">Organização Mundial da Saúde</a> estimou em 2016 que 1,7 a 4% da população adulta do mundo sente dores de cabeça em 15 ou mais dias de cada mês. Além disso, até 75% da população teve dor de cabeça, pelo menos, 1 vez no último ano.
Esses números mostram que a dor de cabeça é um dos maiores problemas de saúde da atualidade.&nbsp;
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O que causa a dor de cabeça
Você sabia que segundo a <a href="https://ichd-3.org/wp-content/uploads/2019/06/ICHD-3-Brazilian-Portuguese-translation-25062019.pdf" rel="noopener" style="color: #999999;">Classificação Internacional de Cefaleias</a> existem mais de 200 tipos de dores de cabeça documentadas? Todas elas com diferentes causas e diagnósticos específicos.&nbsp;
São dois grandes tipos de acordo com as causas:
<ul>
<li aria-level="1">Cefaleias primárias: quando são o único sintoma. No geral, não são perigosas, apesar de poderem causar perda de qualidade de vida da pessoa.</li>
<li aria-level="1">Cefaleia secundária: quando as dores de cabeça são sintomas de outras doenças, como tumores, meningite, AVC ou <a href="/blog/sintomas-covid" rel="noopener" style="color: #999999;">Covid-19</a>.&nbsp;</li>
</ul>
Outras causas possíveis da dor de cabeça são: sinusite, gripe, desidratação, insolação, exaustão, estresse, <a href="/blog/higiene-do-sono-insonia" rel="noopener" style="color: #999999;">privação do sono</a>, fadiga, entre muitas outras.
Tipos de dor de cabeça
Para te ajudar no alívio das dores de cabeça e a viver com mais qualidade de vida, vamos falar nos principais tipos de cefaleias primárias.
<ul>
<li aria-level="1"><a href="https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/813/616" rel="noopener" style="color: #999999;">Cefaleia do tipo tensional</a>: a cefaleia do tipo tensional (CTT) é o distúrbio neurológico mais prevalente em todo o mundo e é caracterizada por dores de cabeça recorrentes de intensidade leve a moderada, que atinge os dois lados da cabeça como se fosse uma pressão ou sensação de aperto.</li>
</ul>
Apesar de incomodar, a dor de cabeça do tipo tensional costuma não prejudicar a rotina da pessoa.
Em outras palavras, é aquela dorzinha de cabeça chata que sentimos de vez em quando, principalmente quando estamos cansados e estressados.
<ul>
<li aria-level="1">Cefaleia&nbsp; em salvas: é menos comum que o primeiro tipo, mas costuma causar maior perda de qualidade de vida, sobretudo, quando acontece com frequência. Causa uma dor forte e repentina nas têmporas ou perto do olho e costuma durar até 1h.</li>
</ul>
As dores costumam ser bastante fortes e surgem de repente e podem vir acompanhadas de coriza e olho lacrimejante.&nbsp;
<ul>
<li aria-level="1">Enxaquecas: as enxaquecas são uma condição neurológica crônica que causa dores de cabeça latejantes de moderada a forte intensidade e costuma ser acompanhada de outros sintomas, como aura, intolerância à luz, náusea e vômito.</li>
</ul>
As crises de enxaqueca costumam ser longas, de algumas horas até dias, e, por isso, prejudicam bastante a produtividade e qualidade de vida de quem as tem.
Quer conferir dicas para lidar com a enxaqueca?<a href="/blog/dicas-enxaqueca" rel="noopener" style="font-weight: bold; color: #999999;"> Leia o nosso artigo.</a>
<img decoding="async" src="https://f.hubspotusercontent00.net/hubfs/8648754/14_Dicas%20para%20prevenir%20a%20dor%20de%20cabe%C3%A7a.png" alt="14_Dicas para prevenir a dor de cabeça" width="1200" loading="lazy" style="width: 1200px;">
Infográfico com dicas para prevenir as dores de cabeça
Como aliviar a dor de cabeça
&nbsp;Existem várias dicas práticas e caseiras que podem te ajudar a diminuir o incômodo das dores de cabeça. Vamos a algumas:
<ul>
<li aria-level="1">Café: a cafeína <a href="https://www.scielo.br/j/qn/a/T5Fz97sh8ywywPKZhHXwWbc/?lang=pt" rel="noopener" style="color: #999999; font-weight: bold;">ajuda a amenizar as dores de cabeça</a>, principalmente, do tipo tensional por conta do efeito vasodilatador e analgésico. Uma xícara de café quente, além de ser reconfortante, também alivia a dor de cabeça.&nbsp;</li>
<li aria-level="1">Banho quente: assim como o café, a água quente ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, diminuindo a pressão e aliviando a dor de cabeça. Um banho quente também ajuda a diminuir a tensão do corpo.</li>
<li aria-level="1">Compressa de água morna: também promove a vasodilatação e diminui a dor.</li>
<li aria-level="1">Chá de gengibre: com propriedades analgésicas e anti inflamatórias, o gengibre é um aliado para quem sofre de dores no corpo inteiro. Para dores de cabeça, pode abusar do chá de gengibre!</li>
<li aria-level="1">Deite e relaxe: ficar meia horinha deitado em um quarto escuro pode te ajudar a diminuir a dor de cabeça. Principalmente, quando ela é provocada por estresse ou gatilhos, como a luz e barulhos.</li>
<li aria-level="1"><a href="https://repositorio.ifrj.edu.br/xmlui/handle/20.500.12083/95" rel="noopener" style="color: #999999;">Massagem</a>: faça movimentos circulares com as pontas dos dedos na nuca, têmporas e outras regiões da cabeça. Massagem funciona muito para amenizar as cefaleias!</li>
</ul>
Lembre-se: Sentir dor de cabeça constantemente não é normal. Para entender qual o seu tipo de dor de cabeça&nbsp; e o melhor tratamento para amenizá-la, converse com o seu médico de confiança.&nbsp;
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